NOSSA SENHORA DE LOURDES
Segundo as declarações de Bernadete
Soubirous, menina de 14 anos, filha de pobre moleiro do lugar, teve ela na
gruta de Massabielle 18 aparições de Nossa Senhora, das quais a primeira foi
em 11 de fevereiro de 1858 e
a última em 16 de julho do mesmo
ano. Na terceira aparição, em 16 de
fevereiro, Maria Santíssima ordenou-lhe que, durante uma quinzena, viesse à
gruta diariamente; em 25 do mesmo mês recebeu a
ordem de beber água e de se lavar na fonte, que não existia, mas que
imediatamente brotou, a princípio muito fraca, avolumando-se continuamente, até fornecer, como hoje fornece: 122.000 litros por dia.
Em repetidas aparições a Santíssima
Virgem insistiu na necessidade de penitência e da oração pelos pecadores. Manifestou
seu desejo de no lugar ver erguida uma igreja, a qual fosse visitada por
procissões dos fiéis católicos. Em 25 de março, perguntada por Bernadete, quem
era, a dama de aparência sobrenatural respondeu: "Eu sou a Imaculada
Conceição". A fama das aparições, das curas, de todo extraordinárias,
verificadas na gruta, os favores obtidos por meio de orações dirigidas a Maria
Santíssima encheu toda a França e se estendeu aos países vizinhos.
O Bispo de Tarbes, em 28 de julho de
1858, nomeou uma Comissão que, durante 3 anos, examinou minuciosamente todos
os fenômenos observados na gruta de Massabielle. Embora a Igreja Católica não
obrigue a ninguém a dar crédito à realidade das
aparições e ao caráter sobrenatural das mesmas, racionalmente elas
não podem ser postas em dúvida. Bernadete era uma menina simples do povo.
Vestígios de histeria, de mania ou suscetibilidade religiosa nela não existiam.
As suas declarações sempre ela as fez
sem titubeação alguma e nunca se emaranhou em contradições. No leito da morte
(12-12-1878) confirmou tudo coma mesma simplicidade e firmeza. Em seus relatos
fala de coisas que ela mesma não compreendia, por exemplo: "Eu sou a
Imaculada Conceição" (ou como ouviu Nossa Senhora textualmente falar:
"Que Soy era Immaculada Concepciou").
Bernadete, em 1865 se fez religiosa da
Congregação das irmãs de Caridade e do Ensino Cristão. Entrou no Convento de
Nevers, onde professou votos em 22 de setembro de 1878. Muito sofreu, mas o
meio dos sofrimentos físicos e morais conservou sempre a simplicidade, a
mansidão e a humildade, virtudes que sempre a caracterizavam. Faleceu no Convento de Nevers aos 16 de abril
de 1879.
O Papa Pio XI em 14 de julho de 1925, inseriu o nome da Irmã Maria
Bernarda no catálogo dos Bem-aventurados e canonizou-a
em 02 de julho de 1933.
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