quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BOTE FÉ! JMJ RIO-2013: É A NOSSA VEZ!


A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) da Espanha mal terminou, e já estamos envolvidos na preparação da próxima Jornada, que acontecerá no Brasil em menos de 2 anos! Mais exatamente, de 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro. Antes disso, porém, haverá os dias da Pré-Jornada, envolvendo, de alguma forma, o Brasil todo, com jovens vindos de numerosos países de todo o mundo, a serem a acolhidos em nossas dioceses e paróquias. Na Espanha, vinham de 170 países!

De fato, a próxima Jornada já começa no próximo dia 18 de setembro, quando serão acolhidos os sinais da JMJ, a cruz e o ícone de Nossa Senhora em nossa cidade, como ponto de partida para sua peregrinação por todo o Brasil. Com a presença desses dois sinais da JMJ, as juventudes das dioceses e comunidades locais poderão se preparar para sua peregrinação, finalmente, ao Rio de Janeiro, em julho de 2013.

Para o dia 18 de setembro, está sendo preparado o evento chamado BOTEFÉ, no Campo de Marte, com cantores, celebrações, testemunhos e várias outras iniciativas e atrações, para envolver a juventude e também os adultos e crianças, das 9h00 às 21h00; a cruz da JMJ será acolhida festivamente às 16h00 no local; em seguida, haverá a Missa. É a hora de manifestarmos nossa fé, carinho e apoio à juventude. Paróquias, famílias, grupos, movimentos, pastorais, organizações juvenis, escolas, todos estão convidados! O êxito do evento dependerá do envolvimento de todos nós, católicos paulistanos e paulistas!

De fato, a preparação e a realização da JMJ-Rio 2013 será uma “tempo favorável”, uma graça especial para a juventude em nosso país. É ocasião para não se perder e para aproveitar desde o primeiro momento, que será, justamente, a acolhida da cruz em São Paulo, no dia 18. Em seguida, ela permanecerá em nossa Arquidiocese por alguns dias, em várias igrejas e locais, para que muitos tenham a oportunidade de venerar esses sinais, que já emocionaram milhões de jovens nas Jornadas.

Para nossa alegria, o papa Bento XVI já definiu o tema da JMJ-Rio 2013: “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19); está na continuidade do tema da JMJ de Madrid: Estar “firmes na fé, enraizados e edificados em Cristo”, deve levar espontaneamente e organizadamente a “fazer discípulos” de Cristo. A fé, quando verdadeira, não fica guardada somente para si, mas torna-se contagiosa! Está na continuidade também dos temas que movem a evangelização na América Latina, depois da Conferência de Aparecida (2007): “discípulos missionários de Jesus Cristo, para que, nele, nossos povos tenham vida”.

No final da JMJ de Madrid, o papa Bento XVI convidou os jovens a retornarem aos seus 170 povos diversos, para contar aos outros o que viram e ouviram durante aqueles dias memoráveis... Não é diverso daquilo que Jesus mandou os discípulos fazerem, ao enviá-los em missão entre todos os povos. Os cristãos têm muito para anunciar aos povos! E também têm bons motivos para convidar outras pessoas para irem ao encontro de Cristo, deixando-se envolver e encantar por ele... A festa que está sendo preparada para o dia 18 de setembro, no Campo de Marte, já será uma boa ocasião para fazer isso!

Card. Odilo P. Scherer (Arcebispo de São Paulo - SP)

LITURGIA DIÁRIA

CONFIO NA CLEMÊNCIA DO MEU DEUS, AGORA E SEMPRE!


A perfeição na vida consiste em renunciar totalmente a nossa maneira de ver e nos esforçar por realizar tudo o que Deus quer de nós. (João XXIII)

Primeira Leitura: Cl 1,1-8
Salmo: 51
Evangelho: Lc 4, 38-44

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O CONTO DA VIDA


O RICO E O POBRE

Um homem muito rico morreu e foi para o céu. São Pedro recebeu-o na entrada e, após os cumprimentos iniciais, disse-lhe:

- Acompanhe-me. Vou lhe mostrar sua casa.

O homem rico acompanhou a São Pedro, que o levou por uma alameda muito bonita. Mostrando várias casas, ia falando:

- Esta é do fulano, esta de beltrano, etc.

Em um certo momento, uma bela casa sobre a colina chamou a atenção do homem rico.

- E aquela – perguntou a São Pedro, - de quem é?

- É do seu chofer – respondeu São Pedro.

O homem continuou acompanhando Pedro e pensando: “se aquela bela casa é do meu chofer, imagine como será a minha...”

Chegaram a uma casa bem pobre.

- É aqui, disse São Pedro.

O homem ficou atordoado e disse:

- Mas como? Se o meu chofer ganhou daquela casa, porque a minha é assim tão pobre?

São Pedro respondeu:

- Paciência, a culpa não é minha. Nós fazemos as casas aqui com o material que vocês mandam lá debaixo. O senhor só mandou esse!

LITURGIA DIÁRIA


SEI QUE A BONDADE DO SENHOR EU HEI DE VER, NA TERRA DOS VIVENTES!

Quando quiserdes me achar, vinde perto do sacrário. (São Padre Pio)

Primeira Leitura: 1Ts 5,1-6.9-11
Salmo: 26
Evangelho: Lc 4, 31-37

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SANTO DO DIA


Martírio de São João Batista
(Memória)

A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de São João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi à construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.

João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a Palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no Evangelho de São Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.

A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.

No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.

Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerrou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.

LITURGIA DIÁRIA


MINHA BOCA ANUNCIARÁ VOSSA JUSTIÇA!

Deus continua a nos servir muito, mais do que servimos a Ele. (José Cláudio - Comunidade obra de Maria)


Primeira Leitura: Jr 1, 17-29
Salmo: 70
Evangelho: Mc 6,17-29

domingo, 28 de agosto de 2011

MEDITANDO A PALAVRA


“Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”

A narrativa do Evangelho desde domingo começa com as mesmas palavras que Jesus utilizou para provocar em Pedro uma mudança de atitude: “Se alguém quiser vir depois de mim” desta vez, porém, dirige-se a todos os discípulos para explicar-lhes as exigências do seguimento.

A exortação a “tomar a cruz e a negar-se a si mesmo” aparece em outro lugar no Evangelho, referindo-se à oposição e à perseguição que traz consigo seu anúncio. Aqui, aparece como condição do seguimento.

Seguir Jesus significa, antes de tudo, negar-se a si mesmo e tomar a cruz, o que é o mesmo que perder a própria vida para encontrá-la em plenitude.

Os primeiros cristãos utilizaram muito a expressão “tomar a cruz” para expressar a sua união com Jesus em sua Morte e Ressurreição. É muito provável que Jesus, ao se referir à cruz, a veja como símbolo do sofrimento, e os primeiros cristãos deram a essa expressão um sentido mais pleno, relacionando-a com o mistério da Páscoa de Jesus.

No final da narrativa, encontramos as razões que devem ter motivado essa entrega da própria vida a Jesus, situando-a no horizonte do juízo: o importante não é o que ocorre no cenário desse mundo, mas o desenlace final do tribunal de Deus.

LITURGIA DIÁRIA

A MINHA'ALMA TEM SEDE DE VÓS COMO A TERRA SEDENTA, Ó MEU DEUS!

Ser melhor diante de Deus é crescer no amor: é amar sempre mais a Ele e ao próximo.

Primeira Leitura: Jr 20,7-9
Salmo: 62
Segunda Leitura: Rm 12, 1-2
Evangelho: Mt 16,21-27

sábado, 27 de agosto de 2011

PALAVRA DO COORDENADOR


VOCAÇÃO: Existência, Humana, Cristã, Laical, Ministério Ordenados, Vida consagrada!

Amados irmãos do Grupo de Vida João Paulo II. Queridos seguidores e internautas deste blog. Neste mês no qual estamos vivenciando, foram feitas várias reflexões sobre a Vocação, o chamado que Deus nos faz para uma missão. E podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.

Vocação à existência - À vida - Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)

Vocação humana - Ser gente, ser pessoa - Foi nos dada à condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogal, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização” e pode-se perder a condição de pessoa humana.

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado - Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes.

Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo) - Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na secularidade exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão do leigo “contribuem para a santificação do mundo, como fermento na massa”(LG 31).

Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo). É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. “Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura”. (OT 11)

Vocação à vida consagrada (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa). O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo um futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.

Seminarista Luiz Carlos Alves da Silva - Coordenador