sexta-feira, 31 de agosto de 2012

MORRE, AOS 85 ANOS, O CARDEAL MARTINI, HOMEM DE CIÊNCIA E GRANDE PASTOR.


Faleceu às 15h45 desta sexta-feira – pelo horário de Roma, o Cardeal Carlo Maria Martini. O purpurado estava com 85 anos, e sofria de Parkinson. Ele estava internado na enfermaria do Aloisianum, o Instituto Universitário de Estudos Filosóficos da Companhia de Jesus, na província italiana de Varese.
As suas condições de saúde haviam piorado inesperadamente na noite desta quinta-feira e Bento XVI, imediatamente informado, se recolhera em oração. Tendo entrado na Companhia de Jesus com apenas 17 anos, e ordenado sacerdote aos 25, o Cardeal Martini foi reitor do Pontifício Instituto Bíblico e, depois, da Pontifícia Universidade Gregoriana, antes de tornar-se arcebispo de Milão, em 1980, guiando a arquidiocese até 2002.
Dentre as suas iniciativas mais importantes destacam-se a introdução, na arquidiocese, da "Escola da Palavra", para fazer com que os leigos se aproximassem da Sagrada Escritura com o método da Lectio divina; e a "Cátedra daqueles que não creem", promovendo uma série de encontros dirigidos a pessoas em busca da verdade. Após um longo período na Terra Santa retornou à Itália em 2008, para cuidar da sua saúde.
O corpo do Cardeal Martini chegará neste sábado, às 12h, à Catedral de Milão e será sepultado no dia 3, segunda-feira, após a missa exequial, celebrada às 16h (horário local). Com o falecimento do Cardeal Martini, o Colégio cardinalício fica agora composto por 206 purpurados, dos quais, 118 eleitores e 88 não eleitores. Os cardeais jesuítas são agora 6, dos quais, 2 eleitores.

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA


Reflexão - Mt 25, 1-13
A Igreja, que somos todos nós, é a esposa de Cristo, e realiza sua maior felicidade no relacionamento com ele, relacionamento que exige de todos nós fidelidade, amor e sensatez, ou seja, uma fé vigilante, que faz com que vivamos constantemente na presença de Jesus, Luz que ilumina nossa vida e não permite que vivamos nas trevas do erro. Como vivemos na presença de Jesus e somos iluminados por ele, nossa fé é cada vez mais ativa e torna-se luz para as pessoas, de modo que todos possam descobrir-se amados por Deus, busquem constantemente um relacionamento com ele, e assim estejam sempre prontos para o momento em que esse relacionamento atingirá sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Reunião entre equipes do 8º Muticom apresenta andamento das atividades


Apresentar os encaminhamentos dos trabalhos desenvolvidos e planejar novas ações em prol do 8º Muticom. Esse foi o objetivo da reunião entre as cinco equipes organizadoras do evento, realizada no sábado (25). O encontro contou também com a participação do padre Manoel Filho, da arquidiocese de Salvador (BA), que veio falar sobre a experiência do 3º Muticom, sediado na capital baiana, em 2003. As atividades aconteceram no centro pastoral da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária, no bairro Candelária, zona sul de Natal (RN).
Conduzidas pelo coordenador geral do 8º Muticom, padre Edilson Nobre, as equipes de Comunicação, Espiritualidade, Infraestrutura, Cultura e Acadêmica tiveram cerca de dez minutos para apresentar as ações já realizadas. Foi apresentada ainda, a programação oficial para o evento, que já está parcialmente disponível no site do Muticom. A divulgação oficial acontecerá no lançamento do mutirão, no dia 31 de outubro.
Durante suas considerações, padre Manoel Filho parabenizou a equipe organizadora do evento pelo bom andamento dos trabalhos. “A edição de Natal com certeza será um sucesso”, afirma. Segundo o padre, a realização dos mutirões é importante, uma vez que, são eventos da Igreja para a sociedade e que abordam temas diversos e atuais.
Encerrados os trabalhos do dia, foi agendada uma nova reunião para os coordenadores das equipes no dia 12 de setembro.
Sobre o mutirão
A 8ª edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação será realizada no período de 27 de outubro a 1º de novembro de 2013, em Natal (RN), e traz como tema “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”.  O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e Signis Brasil, em conjunto com outras instituições.
Fonte: CNBB

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA


Reflexão - Mt 24, 42-51
Duas virtudes nos são colocadas pelo Evangelho de hoje: fidelidade e prudência. Servo fiel é aquele que não precisa ser vigiado o tempo todo a fim de realizar tudo o que é da sua competência, é aquele que merece a confiança do seu senhor, o que não quer dizer submissão cega e inconseqüente, mas sim a pessoa ser totalmente responsável por aquilo que faz. Prudência significa agir com cautela, procurando evitar todo tipo de erro, fugindo de todo mal, principalmente do pecado e de suas conseqüências, o que não quer dizer covardia e medo, mas sim uma busca de maior consciência dos próprios atos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

BRASIL, TERRA DA ESPERANÇA


O reitor da Lateranense, Mons. Dal Covolo, narra viagem pastoral ao País que sediará a JMJ 2013

Por Massimiliano Padula

Tem uma profunda tradição cristã, mas é também a terra do samba e da bossa nova. Deu à luz o grande Pelé: é o Brasil, o maior país da América do Sul, no qual, durante os próximos quatro anos, apontarão os refletores de todo o planeta. Não só será sede das Olimpíadas (2016) e da próxima Copa do Mundo (2014), mas em 2013 centenas de milhares de jovens de todo o mundo se reunirão no Rio de Janeiro para encontrar-se com Bento XVI, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (23-28 julho de 2013).
Depois de Madri 2011, de fato, o País verde-amarelo será o anfitrião de um evento que promete ser colorido e cheio de significado religioso, mas também, como evidenciado pelas últimas Jornadas, uma oportunidade extraordinária para a evangelização.
"Ide e fazei discípulos todas as nações". O grande final do Evangelho de Mateus não poderia representar melhor um evento esperado não só pelos jovens, mas por todos aqueles que reconhecem em Jesus Cristo o sentido da vida e da história.
O Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense, Dom Enrico dal Covolo, quis preparar para este evento a comunidade acadêmica Lateranense, viajando para o Brasil. De 29 julho a 21 de agosto, ele visitou seminários, universidades, institutos teológicos, comunidades cristãs ..., desde Brasília até Porto Alegre; e encontrou diversos Bispos, para compartilhar com eles a missão acadêmica e pastoral daquela que, por um título muito especial, é a Universidade do Papa.
"O grande final de Mateus 28, 19 - diz o prelado - se encaixa de uma maneira particular à missão da Universidade do Papa. Naturalmente, no específico da missão acadêmica, que é uma missão de ensino e pesquisa científica. Mas esta missão, no contexto sócio-cultural de hoje, - acrescentou - não pode ser realizada se não "em rede": ou seja em estreita colaboração, compartilhada e o quanto possível abrangente, com outras instituições acadêmicas, num raio mundial. Na verdade, nem sequer é suficiente esta rede acadêmica internacional. É necessário ampliá-la, nas formas mais oportunas, nas "agências educativas" que operam no território".
Entre as imagens que mais ficaram impressas no coração do bispo está a vivacidade extraordinária da Igreja no Brasil: “as novas comunidades, mas também as presenças já experimentadas pelos muitos anos de evangelização, - explica o pastor - transmitem uma grande esperança". Aquela esperança que anima também a organização da Jornada Mundial da Juventude. "Na Igreja brasileira - diz ele – fervet opus, de uma maneira impressionante.
 Uma coisa que me impressionou foi a visita que fiz no Arcebispado do Rio, onde fui hospedado no que, depois de oportunas reformas, será o apartamento do Papa no Rio de Janeiro. Significativa foi a visita ao sétimo andar da residência episcopal: o espaço será totalmente preparado, com os equipamentos informáticos mais sofisticados e com uma inteligente adequação dos ambientes, para as exigências organizativas e logísticas da Jornada.
No geral, é uma atividade generosa, que trará frutos abundantes, não só para a América Latina, mas para toda a Igreja e para o mundo, graças à promessa de Jesus: "Ide, portanto ... e eis que eu estou convosco até o fim do mundo "(Mt 28, 19-20).

LITURGIA DIÁRIA


O heroico exemplo de São João Batista

Primeira leitura - Jr 1,17-19
Salmo - Sl 70
Evangelho - Mc 6,17-29

Hoje, dia 29 de agosto, a tradição cristã recorda o martírio de São João Batista, “o maior entre os nascidos de mulher”, segundo o elogio do próprio Messias. Ele prestou a Deus o testemunho supremo do sangue, imolando a sua existência pela verdade e a justiça. Com efeito, foi decapitado por ordem de Herodes, a quem tinha ousado dizer que não era lícito casar com a mulher do seu irmão, como acabamos de ler no Evangelho de hoje.
Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz, na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91), que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral”. Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios.
Assim você, meu irmão, não pode nem deve fugir. Desde o início do Cristianismo, percebemos três elementos quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso com estas três vias – por vezes heroicas - para não ceder até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso de viver, na totalidade, o Evangelho.
O heroico exemplo de São João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, n’algumas partes do mundo, os fiéis continuam a serem submetidos a duras provações em virtude da sua adesão a Cristo e à Sua Igreja.
Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a se embriagar com o sangue dos mártires.
Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, é uma graça de Deus. Mas dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo. O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente.
Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou e sendo testemunha – e testemunho fiel – derramou o seu sangue, pagando com a própria vida.
Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes, como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem. É lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a “lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14).
Padre Bantu Mendonça


terça-feira, 28 de agosto de 2012

SANTO DO DIA


Santo Agostinho

Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.


Santo Agostinho, rogai por nós! 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Vermelho. São Bartolomeu, Apóstolo, Festa 
Reflexão - Jo 1, 45-51 
Quando André revela que encontrou o Messias a Natanael ou Bartolomeu, palavra que quer dizer "filho do agricultor", a atitude de Natanael foi de dúvida: "De Nazaré, pode sair coisa boa?" No entanto, ele vence a sua desconfiança, atende ao convite que foi feito por André e vai encontrar-se com Jesus. A experiência do encontro pessoal com Jesus faz com que Natanael venha a reconhecer a sua divindade e torne-se seu discípulo pelo resto de sua vida, mostrando-nos com isso que, apesar de todos os nossos problemas, se procurarmos ter retidão de coração e vencer as nossas fraquezas, também faremos a experiência do encontro pessoal com Jesus e também nos tornaremos seus verdadeiros discípulos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 13, 44-46 
O Evangelho de hoje nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa chegar até Deus.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 19, 23-30 
 
A nossa vida é condicionada por muitos fatores que marcam a natureza humana decaída por causa do pecado. Esses fatores, em geral, nos afastam de Deus e nos impedem de viver plenamente a proposta do Evangelho. A maior dificuldade para superarmos esses fatores se encontra no fato de que nós somos seres naturais, portanto submissos às leis da natureza decaída de modo que para nós isso é impossível. Mas Jesus nos diz no Evangelho de hoje: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível'. Somente confiando plenamente na graça divina e procurando corresponder a ela é que poderemos viver o Evangelho apesar das nossas fraquezas e dos desafios que a vida nos impõe.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 19, 16-22 
 
Deus nos ama com amor eterno e, por isso, quer relacionar-se conosco.A partir disso, devemos perceber qual é o verdadeiro sentido da religião.O que caracteriza o verdadeiro cristão não é a mera observância dos mandamentos, mas a busca da perfeição que está no seguimento de Jesus, portanto no relacionamento com ele. Porém, existem valores deste mundo que se tornam obstáculo para este relacionamento, como é o caso dos bens materiais, que impediram o jovem de buscar livremente a vida eterna e a perfeição, através da caridade e do seguimento de Jesus, embora observasse todos os mandamentos.

domingo, 19 de agosto de 2012

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


                                              
 "Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça." (Ap 12, 1)

Neste domingo celebramos uma festa muito cara às tradições mineiras: a festa de Maria, quando ela é assumida, em corpo e alma, para o céu. Relembro de minha terra natal, a cidade de Boa Esperança, que nasceu sob a proteção do manto santo e abençoado da Virgem Dolorosa, a mater que soube, no silêncio de seu coração, guardar a vontade de Deus, dando o seu “Fiat” ao projeto da salvação de nossa pobre e pecadora humanidade.
A solenidade deste domingo é uma grande festividade de louvor a Maria Santíssima por parte dos fiéis, que vêem, ao mesmo tempo, a glória da Igreja e a prefiguração de sua própria glorificação. Festa grande, festa de solidariedade dos fiéis com aquela que é a primeira e a Mãe de todos os fiéis.
A leitura do Apocalipse, colocada como primeira leitura, é uma descrição original do povo de Deus, que deu à luz o Salvador e depois refugiou-se no deserto – a Igreja que foi perseguida e massacrada pelos romanos no primeiro século – até a vitória final de Nosso Senhor Jesus Cristo. A segunda leitura é, toda ela, escatológica, com gostinho de céu: a Assunção de Nossa Senhora ao céu é considerada como antecipação da ressurreição final dos fiéis, que serão ressuscitados em Cristo. Portanto, observe-se que a glória de Maria não a separa da humanidade, não a separa de cada um de nós, mas a une mais intimamente a nossa pobre humanidade.
Nossa Senhora foi a única criatura humana a receber esse grande benefício do Criador, a encarnação do Verbo. Isso porque, por obra e graça do Espírito Santo, coube a ela o serviço de receber a encarnação do Senhor, do Filho de Deus, predestinada desde sempre, isenta de todo o pecado desde a sua concepção imaculada, preservada de toda mancha do pecado original. Tornou-se, assim, a primeira criatura na fé cristã e a primeira a ser elevada à glória do céu em corpo e alma, graça inaudita alcançada pela Ressurreição de Jesus.
Maria é o modelo para todo cristão, de todos os fiéis; a primeira a alcançar o destino glorioso reservado a todos que crêem no Senhor Jesus. Maria a co-redentora, a santa, a luzeira dos cristãos. Maria, a esperança dos cristãos.
Maria saiu de si mesma, renunciou a seus interesses para servir com exclusividade o mistério de Cristo. Ela desceu, durante a sua vida terrena, aos vales da humanidade pecadora, fazendo-se, como seu Filho, solidária com os irmãos, assumindo a condição de serva, humilhando-se em tudo. Depois, ela subiu com Ele a noite escura do Calvário, alcançou a manhã solar da Ressurreição, da Páscoa, da vida nova que nos foi inaugurada, cantando uma segunda vez o “Magnificat”, para agradecer a glorificação da humildade e da pequenez, a vitória sobre o pecado e a morte eterna, as grandes coisas operadas por Deus em benefício seu e da humanidade.
Se o “Magnificat” é o hino de agradecimento a Deus pela encarnação e pela obra redentora de Jesus Cristo, tudo o que Maria tem a agradecer a Deus o tem em função do mistério divino-humano de Jesus. Sua coroação como rainha do Céu e da terra é o coroamento de tudo o que ela cantou na casa de Isabel.
Assim, o “Magnificat” se desenvolve em quatro tempos: o primeiro, onde Maria agradece ao Senhor “a quem se deve à honra e a glória pelos séculos dos séculos”. Aqui é colocado a serviço como meta básica da vida cristã. Trabalhar com humildade para a dilatação do Reino de Deus. Humildade como virtude, humildade como meta cristã. A Virgem que recebeu, em Nazaré, o Filho de Deus hoje é elevada ao seio da Santíssima Trindade. O segundo tempo, onde a Virgem agradece as maravilhas operadas em todas as coisas, as maravilhas da história da nossa salvação, onde o Deus santo e eterno nos convoca para a santidade de vida e de estado. O terceiro tempo proclama a missa fundamental de Nosso Senhor: a ação de Deus em favor dos pobres e dos humildes, que tem a sua meta básica em Nossa Senhora que se despiu de tudo para servir e servir com alegria. Com o despojamento de Maria no seu sim, hoje elevada ao céu, leva consigo todos os pobres, filhos prediletos do Pai e comensais da casa divina.
O último tempo, em forma de louvor e de agradecimento, celebra a FIDELIDADE DE DEUS, o cumprimento de todas as promessas. Fidelidade a Deus e ao seu projeto de salvação, onde a humanidade se torna bom parceiro de Deus na história da salvação. Subindo aos Céus, Maria é considerada a primeira que teve acesso a esta fidelidade, que se transforma em comunhão perfeita e eterna com a Trindade Santíssima.
A vida de Nossa Senhora, a “serva” assemelha-se à do “servo”, Jesus, “exaltado” por Deus por causa de sua fidelidade até a morte. O amor torna semelhantes às pessoas. Também a glória. Em Maria, realiza-se, desde o fim de sua vida na terra, o que Paulo descreve na segunda leitura: a entrada dos que pertencem a Cristo na vida gloriosa do Pai, uma vez que o Filho venceu a morte e nos deu a vida eterna.
A comunhão com Deus nos faz lembrar hoje do exemplo da Virgem Maria que aprendeu a ler os acontecimentos e a perceber neles a ação de Deus libertando o seu povo. Percebeu-se, também, como parte importante nessa grande obra. Por isso invoquemos Maria como modelo do cristão que vai crescendo na sua resposta ao projeto de Salvação.
Santa Maria, rogai por nós. Amém!
 Por: Padre Wagner Augusto Portugal
Fonte: www.catequisar.com.br

sábado, 18 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 19, 13-15 
 
Muitas vezes, pelo fato de procurarmos viver de forma coerente os valores do Evangelho e percebermos os erros e os problemas que existem no mundo de hoje por parte de muitas outras pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus como nós o conhecemos, corremos o risco de fazer exatamente o contrário daquilo que Jesus exige de nós. Pode acontecer que nos coloquemos como intermediários entre Jesus e as pessoas não para aproximá-las dele, como é a sua vontade, mas para impedir que se aproximem dele por não serem dignas, negando a elas a oportunidade da graça da conversão e da vida nova em Cristo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 19, 3-12 
 
Quem comete adultério, peca duas vezes. O primeiro pecado é o da fornicação, do desrespeito da pessoa do outro ou da outra como templo do Espírito Santo, o que se constitui em profanação do sagrado, da propriedade divina pela consagração batismal. O segundo pecado é contra o vínculo matrimonial, é o rompimento de uma promessa que foi feita diante de Deus e da Igreja. E a causa de tão grave pecado encontra-se na dureza do próprio coração, que não é capaz de abrir-se à graça divina e aos verdadeiros valores e se torna escravo da luxúria, fazendo dela o verdadeiro deus da própria vida.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 18, 21 - 19, 1
 
Nós não temos como pagar a Deus para obtermos o perdão dos nossos pecados, de modo que merecemos a paga pelos mesmos que é a morte. Mas o amor misericordioso de Deus não permite que nenhum dos seus filhos e filhas seja entregue à morte, de modo que a verdadeira paga pelos nossos pecados foi a obediência de Jesus, amando-nos até o fim e, assim, apesar dos nossos pecados, temos a eterna aliança com ele. Desse modo, Deus nos dá o exemplo do verdadeiro perdão, nos ensinando que tudo devemos fazer para restaurar a unidade perdida por causa dos males que as pessoas comentem contra nós.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 18, 15-20 
 
A vida em comunidade é essencial para que possamos sentir a presença de Jesus no meio de nós e usufruir dessa presença, porém ela não é fácil, principalmente por causa das dificuldades de relacionamento. A comunidade, para ser realmente cristã, deve ser pautada na misericórdia, no perdão e na acolhida dos que erram, buscando não a punição, mas sim o reerguimento e a superação dos que erram, possibilitando-lhes a conversão e a vida nova em Cristo. É por isso que Jesus nos mostra, no Evangelho de hoje, as exigências da correção fraterna juntamente com a sua promessa de presença no meio de nós.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 18, 1-5.10.12-14 
 
A nossa vida é constantemente condicionada pelos valores e costumes da sociedade e nós temos a tendência de querer levar os valores do mundo para a Igreja e até mesmo para o Reino de Deus. Entre esses valores do mundo que nos influenciam, podemos citar a hierarquização e a competitividade no dia a dia, que fazem com que haja sempre entre nós um clima de disputa e de busca de superioridade em relação às outras pessoas. É esse clima o principal responsável por muitos mal estares na vida da comunidade. São os valores evangélicos que devem transformar o mundo e não os valores do mundo que devem transformar a Igreja.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

I INTERCÂMBIO JOVEM


A PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE JUCURUTU-RN E A PASTORAL DA JUVENTUDE, CONVIDAM A TODOS OS JOVENS PARA O I INTERCÂMBIO JOVEM QUE SERÁ REALIZADO DIA 18/08/2012 ÁS 7h NO CLUBE ACEJ.
TAXA DA INSCRIÇÃO: R$ 2,00 reais.

JESUS ESPERA POR VOCÊ!!!!!

“Já não vos chamo servos, mas chamei-vos amigos” (Jo 15,15)


Caríssimos irmãos do Grupo de Vida João Paulo II, queridos internautas Paz e Luz para todos.
Hoje tenho a alegria de celebrar o primeiro mês de Ordenação Sacerdotal, juntamente com meus irmãos no presbitério, Pe. Luiz Carlos, Pe. Cláudio, Pe. Jerônimo, Pe. Rodrigo e Pe. João Júnior, e redemos graças ao nosso amado Deus pelo chamado a vocação sacerdotal, por ter-nos escolhido para tão sublime ministério. Minha eterna gratidão ao Sumo e eterno Pastor Jesus Cristo. Além de celebrar um mês de ordenação sacerdotal rendo graças pelo meu onomástico, dia de Santo Hipolito. Santo Hipolito, sacerdote, nos primeiros séculos 235, foi martirizado e seu corpo foi sepultado no cemitério que está junto à Via Tiburtina. A Igreja Romana presta culto desde o princípio do século IV. A oração eucarística de número dois foi elaborada por Santo Hipolito.
Santo Hipolito, Rogai por nós!!!!

PARABÉNS!!!!!!!!!!!

O GRUPO DE VIDA JOÃO PAULO II, PARABENIZA OS SEIS NOVOS PADRES DA DIOCESE DE CAICÓ-RN. HOJE ELES COMPLETAM UM MÊS DE PADRE. QUE DEUS ABENÇOE A TODOS E SEJAM FIEIS AO CHAMADO DE DEUS.

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 17, 22-27 
 
Uma coisa é termos direito sobre algo e outra coisa é a conveniência do uso desse direito. No nosso dia a dia, muitas vezes acontece que temos que renunciar a um direito em vista de um bem maior. O próprio Jesus nos mostra essa necessidade no evangelho de hoje, quando renuncia ao direito de não parar os impostos do templo para conseguir um bem maior que está no fato de evitar escândalos. Assim, também nós devemos deixar de lado determinados direitos, que podem até demonstrar mesquinhez,quando esses podem se tornar causa de escândalos ou conflitos e fazer com que percamos um bem maior como a paz e a tranqüilidade.

domingo, 12 de agosto de 2012

Vocação! Um Chamado de Deus!


ENTRE A CARENTE FARTURA DAS ÁGUAS
Pequeno Histórico de Antonio Marcos Maciel de Araújo
Texto: Adelmo Barbosa/Flores - PE

Ao nomearem seus filhos, é comum às famílias nordestinas homenagearem pessoas influentes, sejam artistas, atletas ou outras personalidades de renome nacional ou de ascensão mundial. A prerrogativa existe por conta da importância de tais personalidades ou pela influência que elas exercem sobre os próprios cidadãos. Outras referências também são feitas a pessoas que fizeram História, como Maria Antonieta, Joana D’Arc e outros tantos que passaram às gerações seus feitos heroicos, contribuindo com a sociedade de alguma forma.
Todavia, a Igreja sempre aconselhou as famílias a colocarem em seus filhos nomes de santos ou bíblicos. O poeta pernambucano, Ivanildo Vila Nova, em seu “Nordeste Independente”, escreveu: “As crianças seriam batizadas só com nome de santo como a gente, não teriam mais nome diferente que não pode botar nem apelido”. Uma realidade que vai ficando muitas vezes longe do imaginário popular e já não faz parte da cultura religiosa nordestina, embora alguns ainda a preserve.
O nome a seguir é um misto do que a Igreja aconselha com os versos de Ivanildo e uma referência a personalidades que, de uma ou de outra forma, fazem parte da história brasileira: ANTONIO MARCOS MACIEL DE ARAÚJO.
Filho da terra do frio, o “Oásis do Sertão”, popularmente conhecido por Marco Maciel, tem, ao mesmo tempo, referências a santos e personalidade política, em seu nome. Ser político é uma de suas virtudes. A política da boa fé, ensejada na formação mais eficaz da Igreja Católica, sob a proteção da Virgem Maria. Por algum tempo, sob a proteção da Virgem das Dores, e pela maior parte do tempo, sob as bênçãos e proteção da Virgem da Conceição.
Tem uma relação muito familiar com a região onde nasceu: o entorno da Serra da Baixa Verde, onde estão encravados os Sítios Souto e Oiticica. No primeiro iniciou sua caminhada na fé cristã, sendo batizado na Capela de São José, no dia 2 de maio de 1981, dois meses após seu nascimento em 13 de março. No segundo, viveu a infância e começo da juventude, onde recebeu na capela de São Francisco de Assis a Primeira Eucaristia no dia 03 de junho de 1993 cuja opção tornou-se sua defesa mais tarde. Prenúncio talvez daquilo que seria sua meta de vida. Confirmou sua fé, recebendo o Sacramento da Crisma pelas mãos de Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho no dia 27 de Dezembro de 1997 na igreja matriz de Nossa Senhora das Dores em Triunfo.
Natural de Triunfo, enraizado na Oiticica, radicado em Flores. É filho de uma família reconhecidamente cristã, dessas poucas que preservam ainda o respeito à fé, através da unidade da célula cristã. Filho de Damiana Batista de Araújo e José Noval de Araújo é o quarto de seis irmãos. Neste seio familiar e no misto de brisa fria e quente do entorno da elevação da Baixa Verde, olhando para a torre da centenária Igreja da Conceição, deixou fluir sua vocação: tornar-se padre. Vocação apoiada, sobretudo pelo o avô, que o fez sentir muito sua falta quando voltou para o Pai em 2005.
Mantendo e alimentando o sonho, iniciou seus estudos primários nas Escolas Municipais Mínima Souto e Manoel Rodrigues Júnior, respectivamente nos Sítios Souto e Melancia. Foi para a tradicional Escola João Henrique da Silva, na Vila Canaã, onde cursou o Ensino Fundamental II (5ª à 7ª série). Migrando para Flores, cursou a 8ª série no histórico Grupo Velho “o Aires Gama”, e o magistério na também tradicional Escola Onze de Setembro, concluindo o Ensino Médio. Expandindo simpatia e humildade, marca principal de sua característica pessoal, trabalhou como professor nas Escolas: Nova Geração e Pedro Santos Estima, ambas em Flores. A profissão, não o desviou da vocação. Seu projeto de infância eram outro: ser padre.
Renunciou à vida docente e, num pedido formal ao Pe. José Ailton Costa da Silva, então pároco de Flores, ingressou no Seminário Propedêutico São Judas Tadeu em Afogados da Ingazeira como seminarista representante da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Flores, terra que adotou como sua pátria-mãe. Encaminhado por este e por Pe. Claudivan Siqueira Santos, apresentou-se ao bispo, Dom Frei Luis Gonzaga Silva Pepeu , no dia 02 de fevereiro de 2004, Festa da Apresentação do Senhor. Permaneceu no propedêutico por um ano, como determina a Igreja, seguindo para o Seminário Maior São Carlos Borromeu em Recife para dar continuidade aos estudos filosóficos e  teológicos.
Ali, cursou Filosofia (2005 a 2007) no Instituto Salesiano e no Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese do Recife. Neste último, iniciou o bacharelado em Teologia no ano de 2008, sendo transferido a seguir para a Universidade Católica de Pernambuco, onde concluiu o curso em 2011. Ali, recebeu o certificado de colação de grau no dia 31 de janeiro de 2012, após defender o Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), com o inédito tema: “Os fundamentos da Prática Pastoral de Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho” (primeiro trabalho acadêmico sobre o “Profeta do Pajeú”), ideia singular, por se tratar de um assunto inédito, o que lhe rendeu a nota máxima. Sem dúvida, um trabalho de qualidade teria que ter uma história ímpar, daquele que defendeu intrinsecamente a vida e a alma do povo sertanejo. Decerto, a nota não poderia ser diferente.
Ainda em 2007, participou da visita do Papa Bento XVI ao Brasil, representando a Diocese de Afogados da Ingazeira e o Seminário São Carlos Borromeu. Esteve na missa de canonização de Santo Antonio de Sant’Ana Galvão, no Campo de Marte – São Paulo e na visita do Papa à Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no interior daquele Estado. Prova disso, foram as diversas reportagens feitas de forma espontânea e gratuita para a Rádio FLORESCER – FM, em Flores.
Morou em Recife por sete anos, atuando como seminarista e realizando pastoral nas Paróquias de São Francisco de Assis do Rio Doce em Olinda; São Sebastião, no Alto Pascoal; Nossa Senhora do Bom Parto, em Campo Grande; São Paulo Apóstolo no Jardim São Paulo e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Jardim São Paulo/Piracicaba em Recife.
            Terminados os estudos filosóficos e teológicos, antes da colação de grau, no dia 30 de janeiro de 2012, participou da missa pela conclusão do curso na Capela de Nossa Senhora da Graça, no Seminário de Olinda.
            De dezembro de 2011 à janeiro de 2012  por indicação de  Dom. Egídio Bisol, participou da 5ª Experiência Missionária na Diocese de Santarém, no estado do Pará. Levando a Boa Nova às comunidades ribeirinhas do município de Almeirim, com outros 82 missionários. Ali, experimentou a realidade de uma igreja que precisa estar mais presente no meio dos povos mais oprimidos do nosso país.
            Andarilho das águas perenes ou intermitentes, filho do frio, sonhador da vocação sacerdotal, não deixou o Pajeú. Tornou-se seminarista de Flores, para onde sempre retornou em seus momentos de férias. Ajudando nas celebrações eucarísticas e festas da Padroeira com dedicação, zelo e vontade vocacional.
            Em outros momentos, era possível vê-lo contribuindo com as ações diocesanas, fosse nas celebrações solenes, fosse nas atividades pastorais. No Centro Diocesano, no imponente Stella Maris, contribuiu com os cursos promovidos pela Diocese, entre os quais, o Curso Bíblico-Teológico para Leigos, atuando como secretário adjunto. Foi palestrante no Curso “Teologia e Vida no Planeta”, em julho de 2011, promovido pela Diocese de Afogados da Ingazeira e a Universidade Católica de Pernambuco; ministrou aula sobre o tema “Fraternidade e Vida no Planeta”.
O sucesso na apresentação rendeu-lhe, juntamente com os demais palestrantes, todos seminaristas, sob o olhar atento de dois professores da exigente Universidade, a menção honrosa de exímia apresentação, feita pelos mais de 50 participantes do Curso e rescaldada nas palavras de seus professores como de uma capacidade digna de respeito, provando estar, assim como seus irmãos, pronto para o ministério.
            No retorno à Diocese foi aninhar-se nas asas de Luisinho, Padre-poeta, ícone da juventude pajeuzeira da década de 1980, na Paróquia de São José, na terra-mãe da sede da Diocese – Ingazeira.
            Marcos é o símbolo do amor pela vocação religiosa. Tem em Maria sua protetora.
Nas Dores, seu nascimento e os primeiros passos na iniciação cristã, debaixo do frio de uma Terra que teima em ser brisa em um escaldante Sertão. Da Conceição é filho por vontade própria. Por iniciativa e por adoção. Traz no semblante a singeleza do povo florense, da água que desce no Pajeú: às vezes caudalosa, às vezes serena, às vezes, nem sempre...
            Adotou Flores como sua terra e a Virgem da Conceição como sua padroeira. Da imponente Matriz das Dores, pediu licença para ser serviço na secular Igreja-mãe.
Não faz da humildade, humilhação, nem subserviência. Usa-a como instrumento de amor ao próximo através do serviço à Igreja de Cristo; seja nos brejões de Triunfo, na amada Flores, nos morros, favelas ou bairros nobres do Recife, nas carentes águas perenes da Amazônia ou na simplicidade das ingazeiras do lendário Pajeú.
Cresce na aba do chapéu sertanejo, gotejando simplicidade sem carência. Expandindo amor, capacidade e coragem por uma vocação ao mesmo tempo intrigante e eloquente.
Nas águas fartas do Amazonas, turvas do Capibaribe/Beberibe ou raras do Pajeú, abraça a causa do Reino, sob o eco da voz de Jesus: “Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de homens” (Mt. 4,19).

Feliz dia dos Pais!


Caríssimo irmãos do grupo de vida João Paulo II, queridos internautas Paz e Luz para todos. Neste dia dedicado a todos os pais, quero elevar a Deus as mais sinceras orações por todos os pais do mundo, principalmente aqueles que vivem numa constante luta pela salvação de sua família. Quero aqui bendizer a Deus o meu agradecimento pelo dom da vida de meu pai o senhor Manoel Hipolito, como também gostaria de dizer-lhe: Papai, hoje mais do que nunca queremos agradecer a Deus pelo pai que ele nos deu. Somos felizes, por saber que és verdadeiramente um homem simples e honesto, que dentro da sua simplicidade lutou para que cada um de seus filhos tornassem um tesouro para Deus. Muito obrigado pelo amor que tem demonstrado para conosco. Feliz dia dos pais!!!! Nosso pelicano!

PARABÉNS PAPAI !!!!!!!!!


sábado, 11 de agosto de 2012

Ordenação Diaconal em Afogados da Ingazeira/PE!


Caríssimos amigos do Grupo de Vida João Paulo II e queridos internautas Paz e Luz para todos! Nestes dias a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo ganhará mais dois novos Diáconos na Igreja Particular de Afogados da Ingazeira/PE.
Nós nos alegramos e pedimos orações por nossos irmãos Antonio Marcos Maciel de Araújo e Antonio Rogério, para que o Espírito Santo de Deus possa conduzir nossos irmãos ao caminho da perfeição.

Dia 17 de Setembro de 2012
Local: Catedral de Afogados da Ingazeira/PE.
Ás 19h

Deus seja Louvado!

CONVITE!


SANTO DO DIA

SANTA CLARA

Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.

No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.

Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".

Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.

A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.

Depois da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.

No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as sua "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis.

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 17, 14-20 
 
A fé abre todas as portas para a pessoa humana e lhe possibilita a superação de todos os problemas e dificuldades, mas a fé não é mágica ou bruxaria que, através de rituais, possibilita a todas as pessoas que os utilizem a manipulação de Deus ou da natureza. A força da fé está na parceria com Deus e na adesão ao seu plano de amor. Quando nós fazemos isso, o sucesso das nossas atividades não está nas atividades em si, mas no próprio Deus que, conosco, realiza as suas obras. Logo, o poder da fé está na adesão e não no rito e a fé verdadeira é, antes de tudo, compromisso com Deus.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Jo 12, 24-26 
 
Hoje em dia, mais do que nunca, o testemunho dos valores do Evangelho se faz necessário até às últimas conseqüências. A partir daí percebemos uma das maiores responsabilidades do discipulado: a vivência de forma radical dos valores evangélicos e o testemunho da verdade anunciada por Jesus. Todas as pessoas que assumem esta radicalidade do Evangelho mostram ao mundo que existe a verdadeira esperança de superar todos os males que marcam o nosso tempo e construir uma nova realidade, fundamentada nos valores evangélicos, que pode trazer às pessoas humanas a verdadeira felicidade, e que, na sua busca, vale a pena o sacrifício até mesmo da própria vida.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Arquidiocese de porto velho prepara primeira experiência missionária!


Uma ação missionária para uma região de 250 quilômetros de extensão, onde estão 64 comunidades na divisa de Rondônia com os estados do Acre, Amazonas e a Bolívia. É o convite feito por dom Esmeraldo Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) aos seminaristas de sua arquidiocese e de todo o país, interessados em conhecer a prática pastoral na região da Amazônia.
O projeto deve receber os missionários entre os dias 28 de dezembro deste ano e 21 de janeiro de 2013. “A programação básica consta de uma preparação mais imediata de dois dias com todos os missionários, para aprofundarmos e rezarmos o sentido da Missão em nossa vida e da nossa vida a serviço da Missão”, afirma dom Esmeraldo.
A base do trabalho será a Palavra de Deus, inspirado no segundo capítulo da Carta aos Efésios, enfatizando a misericórdia de Deus. Por isso, o lema da missão será “Jesus é a nossa Paz”. “Na preparação, contaremos também com a participação de representantes das comunidades a fim de que possam situar-nos na história e realidade sócio-eclesial em que vivem. Em seguida, em equipe, estaremos vários dias em cada comunidade para as visitas de casa em casa, encontros com lideranças, com pastorais, com crianças, jovens, famílias, celebrações com o povo, caminhadas”, relata o bispo.
A Experiência Missionária é uma etapa importante da formação dos seminaristas da Arquidiocese, e será retomada em outros períodos do ano. Dom Esmeraldo recorda que a dimensão pastoral-missionária é o eixo articulador da formação de presbíteros missionários. Por este motivo, ao final da missão, “o grupo fará uma avaliação e um dia de retiro a fim de recolhermos o que Deus nos fez ver, ouvir e sentir”.
O projeto da Arquidiocese de Porto Velho é aberto à participação de seminaristas de outras dioceses brasileiras. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (69) 3221-2270 ou 3224-1590.
Fonte: CNBB

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 16, 13-23 
 
O Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal.A primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as conseqüências da nossa fé para a nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida concreta.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Papa nomeia novo bispo para Campina Grande

Fr._Manoel_Delson_Pedreira_da_CruzO Santo Padre, o papa Bento XVI, transferiu na manhã de hoje, 8 de agosto, o bispo de Caicó (RN), dom frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, para a diocese vacante de Campina Grande (PB).
Dom Manoel nasceu Biritinga (BA) em 1954. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário São Francisco de Assis, em Nova Veneza (SP). Tem mestrado em Ciência da Comunicação, na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, e licenciatura em letras pela Universidade Católica de Salvador (BA).
O novo bispo de Campina Grande foi ministro provincial em Salvador (1998 e 2001) e exerceu o cargo de Definidor Geral para a América Latina junto à cúria geral dos Capuchinhos (2002 a 2006).
Seu lema episcopal é “Ide aos meus irmãos” (Jo 20,17).
Fonte: CNBB

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Reflexão - Mt 15, 21-28 
 
O Evangelho de hoje nos revela a diferença fundamental entre o judaísmo e o cristianismo, entre as idéias do povo de Israel e as idéias que devem marcar a vida da Igreja. Para o povo de Israel, ele era o único povo de Deus e não poderia haver outro e as demais nações da terra não poderiam receber os benefícios de Deus. Para a Igreja, todos os homens e mulheres do mundo, de todas as classes, línguas e nações, são objetos da ação salvífica de Deus, de modo que a graça divina é para todos e a salvação é universal. No primeiro momento do Evangelho de hoje, Jesus nos mostra que é verdadeiramente um judeu, mas no segundo, nos mostra como verdadeiramente devemos ser e agir.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A PALAVRA DE DEUS NA VIDA

Evangelho de São Marcos 9, 2-10

A cena da Transfiguração situa-se nos inícios da segunda parte do Evangelho de Marcos. A primeira parte (Mc 1, 1 – 8, 29) parece querer ser a resposta à incompreensão das pessoas que se interrogam – “quem é este homem? ”– sem atinarem com a resposta certa, culminando com a confissão de Pedro: “Tu és o Cristo!” (8, 29). Mas perante a revelação da natureza da obra messiânica de Jesus, que passa pela aparente derrota da Paixão e da Cruz, surge a incompreensão dos próprios discípulos, a começar pelo próprio Pedro (8, 31-33). A visão antecipada da glória do Messias na Transfiguração serve de corretivo para aqueles que ficaram confundidos com o primeiro anúncio da Cruz como meio de salvação (8, 31 – 9, 1). Para nós, é também uma visão antecipada da vinda gloriosa de Cristo, a encher-nos de esperança (cf. Filp 3, 21). A Transfiguração do Senhor nada tem a ver com os mitos gregos das metamorfoses. O próprio S. Lucas, melhor conhecedor da cultura grega, teve o escrupuloso cuidado de evitar o verbo grego usado por S. Marcos – metamorfôthê, transfigurou-Se – substituindo-o por um circunlóquio: “ao rezar, ficou outro o aspecto do seu rosto”. Nos mistérios gregos, chega-se progressivamente à transformação da natureza – a metamorfose –, através duma iniciação mistagógica, ao passo que esta transfiguração de Jesus foi repentina e passageira, uma manifestação do que Jesus já era antes.
  Pedro, Tiago e João, são os três prediletos de Jesus, destinados a ser “colunas da Igreja” (Gal 2, 9) particularmente firmes, também testemunhas da ressurreição da filha de Jairo (Mc 5, 37) e da agonia de Jesus no horto (Mt 26, 37), diríamos, uma espécie de núcleo duro dos Doze. “A um alto monte”: Os Evangelhos não dizem o nome do monte que habitualmente se julga ser o Tabor, um monte situado a 10 km a Leste de Nazaré, segundo uma antiga tradição já referida por Orígenes. Como este monte não é muito alto (apenas 560 m), há exegetas que falam antes do Monte Hermon (2.759 m), junto a Cesarea de Filipe, região onde Jesus tinha estado, segundo os três sinópticos, uma semana antes. “E transfigurou-Se diante deles”: o acontecimento é descrito, não como uma visão, mas como uma epifania, pois foi Ele mesmo a “manifestar” a sua própria glória divina, enquanto estava com eles. O fato deveras notável não foi tanto a visão de Moisés e Elias, mas a da glória de Jesus.
  “As vestes… resplandecentes…” S. Marcos não faz referência ao rosto de Jesus que ficou brilhante como o Sol (Mt 17, 2). O Evangelista não precisava de pormenorizar mais, pois a referência da brancura sobrenatural das vestes era o suficiente para que o leitor tomasse consciência da personalidade celestial de Jesus (cf. Dan 7, 9; Act 1, 10; Apoc 3, 4-5; 4, 4; 7, 9).
  “Moisés e Elias”. A sua presença à volta de Jesus deixa ver como a Lei e os Profetas convergem para Ele, uma vez que tinham preparado e anunciado a sua vinda. A própria tradição rabínica falava de Moisés como precursor do Messias e Malaquias anunciara a vinda de Elias nos tempos messiânicos (Mal 3, 23).
“Três tendas”. Assim se prestava Pedro a facilitar que se prolongasse aquele êxtase paradisíaco. Fala de três e não de um único refúgio, tendo em conta a desigual dignidade de cada uma das pessoas. “Não sabia o que dizia”: Pedro, tomado de assombro, pensa em categorias de um messianismo glorioso e pretende que aquela situação extraordinária se prolongue e mantenha, totalmente alheado da realidade do dia a dia. “Veio então uma nuvem”: mas esta não era uma resposta à sugestão de Pedro para construir um abrigo; a nuvem – a tenda de Deus (cf. 2 Sam 22, 12; Sl 18(17), 12), que cobriu e envolveu Jesus “com a sua sombra” –, aparece sobretudo como um sinal bíblico da presença de Deus, que simultaneamente O revelava e O ocultava (cf. Ex 13, 22; 19, 9; 24, 15-16; 33, 9; Lv 16, 2; Nm 9, 15-23; 11, 25). De acordo com Lc 9, 32, este prodígio deve-se ter verificado de noite, enquanto o Senhor fazia oração (Lc 9, 29). Mas não consta que Jesus se tenha elevado, levitando no ar, como O pintou Rafael. “Este é o meu Filho”. Com estas palavras a cena atinge o apogeu: a voz vinda do Céu (a bat-qol, como garantia divina) é mais uma confirmação divina da anterior confissão da fé de Pedro (Mc 8, 29). S. Tomás comenta: “Apareceu toda a Trindade, o Pai na voz, o Filho no homem, o Espírito na nuvem luminosa”.
“Ordenou-lhes que não contassem…” Esta ordem pertence à chamada disciplina do segredo messiânico – a que Marcos dá especial ênfase pela preocupação teológica de fazer ressaltar a incompreensão perante Jesus, a ser superada pelos seus só após a glória da Ressurreição –, visa evitar possíveis agitações populares, que só contribuiriam, para perturbar e dificultar a missão de Jesus.

Fonte: http://www.comshalom.org