O AMOR DE DEUS SE TRADUZ EM ALEGRIA
Fazendo uma revisão geral do Evangelho
de João, verificamos que, demoradamente, Jesus dialoga com os Seus discípulos,
abrindo-lhes horizontes para melhor entenderem o mistério do Deus presente na
história da humanidade.
A vinda de Jesus, em meio a nós, é a
máxima prova de Seu amor por nós. Deus Pai mostrou Seu amor por Seu Filho
comunicando-Lhe a plenitude de Seu Espírito quando O batizou no Rio Jordão.
O Espírito Santo desceu sobre Jesus como
uma pomba em seu ninho, convertendo-O no ninho do amor de Deus. Deste mesmo
modo, Jesus demonstrou o Seu amor pelos discípulos no Evangelho de hoje, ou
seja, comunicou-lhes o Espírito que está n’Ele, esse rio de vida que flui do
interior do cristão e que sacia a sede do coração humano.
Permanecer no amor de Jesus é inserir-se
nessa dinâmica de amor e vida entre o Pai e o Filho. Partindo de uma adesão
pessoal, o “permanecer no amor de Jesus” significa uma inserção na comunidade
dos discípulos. Cristo permanece no amor do Pai, ou seja, Ele observa e cumpre
o que Deus mandou. Não se trata de uma obediência “cega”, como a de um inferior
a seu superior, mas de uma amorosa união de vontades.
Portanto, a união e a permanência em
Jesus – Videira no Evangelho de ontem – é a garantia do nosso amor para com Ele.
É preciso permanecer no amor de Cristo, assim como Ele permanece no amor de Seu
Pai. Tudo isso deve traduzir-se em alegria, numa visão positiva da vida, num taxativo ‘não’ à desesperança, ao
pessimismo, ao medo e ao temor.
Não há realidade alguma que não possa
ser mudada com amor e pelo amor. Lembro-o que o amor é o vínculo da perfeição,
pois gera vida e proporciona alegria. Como cristão, você deve viver alegre,
porque a alegria é o resultado de uma vida vivida com amor, de uma vida que
gera esperança. Essa foi a alegria de Jesus. Ele deseja que também seja a
nossa. Ame e você será perfeito.
Padre Bantu
Mendonça
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