sábado, 19 de março de 2011

LITURGIA DIÁRIA

“Eis que sua descendência durará eternamente”
19 DE MARÇO DIA DO GLORIOSO SÃO JOSÉ

Primeira leitura: 2Sm 7,4-5.12-14.16
Sl 88
Segunda Leitura: Rm 4,13.16-18.22
Evangelho: Mt 1,16.18-21.24

“São José, pai adotivo do Senhor Jesus Cristo e verdadeiro esposo da rainha do mundo e senhora dos anjos. Com efeito, ele foi escolhido pelo Pai para ser o guarda fiel e providente dos seus maiores tesouros: o Filho de Deus e a Virgem Maria” (São Bernardino de Sena)



“Foi ele, de fato, que guardou com sumo amor e contínua vigilância a sua esposa e o Filho divino"

Neste sábado celebramos a solenidade litúrgica daquele que é invocado como esposo da Bem-aventurada Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal. O Papa Leão XIII, em 15 de agosto de 1889, publicou a Encíclica Quamquam pluries, através da qual recordava o valor da devoção e, consequentemente, incentivava o culto de veneração ao glorioso São José. Diz-nos o Papa:
“Recomendamos, além disso, aos fiéis daquelas nações nas quais o dia 19 de março, consagrado a São José, não esteja incluído entre as festas de preceito, que não deixem por quanto possível, de santificá-lo ao menos em particular, em honra do celeste Patrono, como um dia festivo”.
Nossa celebração anual, neste mês em que a piedade popular chama de mês de São José, já que são tantas as catedrais, inúmeras as paróquias e quase incalculáveis as capelas a ele dedicadas, muitos devotos prestam o culto de veneração àquele que é cognominado “justo”.
Diz o Papa Leão XIII: “vimos um grande progresso no culto a São José, anteriormente promovido pelo zelo dos Sumos Pontífices, depois estendido a todo o mundo, especialmente quando Pio IX, nosso predecessor de feliz memória, a pedido de muitíssimos bispos, declarou o Santo Patriarca, Patrono da Igreja Católica. Todavia, por ser muito importante que o seu culto penetre profundamente nas instituições católicas e nos costumes, queremos que o povo cristão receba da nossa própria voz e autoridade todo o incentivo possível. As razões pelas quais São José deve ser tido como Patrono da Igreja – e a Igreja por sua vez espera muitíssimo da sua especial proteção – residem, sobretudo, no fato de que ele é esposo de Maria e pai putativo de Jesus Cristo. Daqui derivam toda a sua grandeza, graça, santidade e glória...” “Foi ele, de fato, que guardou com sumo amor e contínua vigilância a sua esposa e o Filho divino; foi ele que proveu o seu sustento com o trabalho; ele que os afastou do perigo a que os expunha o ódio de um rei, levando-o a salvo para fora da pátria, e nos desconfortos das viagens e nas dificuldades do exílio foi de Jesus e Maria companheiro inseparável, socorro e conforto”.
Que São José, homem justo, que foi escolhido para ser esposo da Mãe de Deus, servo fiel e prudente, constituído chefe da vossa família, para guardar com paternal solicitude o vosso Filho unigênito, Jesus Cristo, Nosso Senhor, interceda sempre por nós junto a Ele, e interceda de modo especial pelo Nosso Santo Padre Bento XVI, que o tem como padroeiro onomástico (Joseph).
Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ – postado pelo Site da CNBB

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