sábado, 3 de setembro de 2011

ESCOLHER A MELHOR PARTE!


"VEM, E SEGUE-ME"

A história vocacional de todo homem é marcada por traços bem similares: a iniciativa primeira sempre é de DEUS ao convocar o homem para aderir um projeto de entrega e doação à serviço do outro; Ele apenas espera a nossa resposta positiva e adesão a esta “proposta” .

Falar de minha história vocacional é retratar ao meu passado, a minha terna idade de dez anos, pois foi lá que Deus se “manifestou” mais diretamente neste chamado de amor quando fui levado para catequese da primeira comunhão pela minha mãe por incentivo da catequista. Lembro-me ainda hoje do que tratou a aula inaugural! Foi a partir deste momento que comecei, com certa “independência”, a dar os primeiros passos na vida eclesial.

Além das aulas catequéticas que participava, também passei a freqüentar o Ministério de crianças da Renovação Carismática Católica e foi muito importante para o “descobrimento” da minha vocação. À medida que o tempo passava eu ia amadurecendo, fui sendo atraído pela figura do sacerdote que para mim significava uma total entrega a Deus. Não obstante a neblinozidade própria dos adolescentes, minha intenção de anunciar Cristo aos outros era verídica. A figura do padre era um protótipo de tal anúncio, portanto seria uma boa forma de eu difundir a mensagem evangélica.

Alguns sinais foram imprescindíveis para que eu pudesse amadurecer a vocação. Em primeiro lugar, o engajamento comprometido nas atividades paroquiais passando por diversos grupos afins. Depois, a passagem que tive por uma fraternidade designada SEGUIDORES DE FRANCISCO, que como o próprio nome já sugere era um grupo franciscano. E por fim, a celebração de uma ordenação sacerdotal que tive a oportunidade de participar, que sem dúvida serviu como uma seiva na minha decisão para começar os encontros vocacionais.

Menciono ainda a participação de algumas pessoas que foram primordiais para a minha tomada de decisão: a minha mãe, já falecida, que embora não me instigasse para ser padre, insistia que eu tomasse uma decisão na vida se mostrando disponível para ajudar-me; meu amigo o padre João Maria, que até então era apenas um seminarista e me mostrava as alegrias e tristezas da vida presbiteral, além de alguns amigos que se compraziam comigo nos momentos decisivos da vocação.

Depois de muitas dúvidas e entraves, no ano de 2005 iniciei os encontros vocacionais no Seminário de São Pedro, que perduraram dois anos. No dia dois de fevereiro de 2007 ingressei no seminário de são Pedro junto com seis amigos, dentre os quais só permanecem dois na caminhada rumo ao presbiterado.

Seminarista Erivan Júnior (2º ano de Teologia)


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