Grupo de Vida João Paulo II

CRISES: NOS ENSINAM A VIVER!

Vivemos em um mundo onde reina as denominações. Isto é, um condicionamento das coisas. Tudo que é conhecido pelas capacidades humanas recebe uma nomenclatura. Por exemplo, a palavra “crise” do grego krisis que quer dizer "separação". Separação esta, da realidade harmônica.

A crise pode ser definida como uma fase de perda de uma situação conquistada pelo indivíduo. Ou uma fase de substituições rápidas, passando do equilíbrio para o desequilibrio, onde isso pode colocar em questão as ações essenciais da pessoa.

Utilizando de uma metáfora para me relacionar à vida. A nossa vida é como um barco em que na calmaria das águas, reina a harmonia, no entanto, na tempestade, na agitação das águas, vem a desarmonia. Por que tantos altos e baixos na vida? Por que o homem tem que viver diante de tantas situações angustiantes?

Faz parte da vida humana a crise. Uma vida sem crise é uma realidade sem soluções. “É o real sem o ideal”. Ela faz parte da vida social. Explica-nos a psicologia que a crise é vista, de igual modo, como uma ocasião de crescimento. O ser social deve olhar para crise como uma oportunidade de crescer, não como um momento de desespero.

Até porque a evolução favorável de uma crise, conduz a um crescimento, à criação de novos equilíbrios, ao reforço da pessoa e da sua capacidade de reação a situações menos agradáveis. Saber conviver com a    crise é conceber, em meio a tempestade, a tranquilidade para encontrar soluções.

Portanto, é necessário que esqueçamos o significado etimológico da palavra crise e ultrapassemos as barreiras que esta denominação nos tráz. Sempre tendo em vista que é a crise que nos faz crescer. Saber viver com ela é sinal de constância no crescimento social. Saber conviver é crescer!

Seminarista Francisco de Assis.