quinta-feira, 19 de maio de 2011

Conhecendo o Filho de Deus


JESUS CRISTO: VERDADEIRO HOMEM E VERDADEIRO DEUS

Por Luciano dos Santos
Seminarista/Diocese de Bonfim/BA

   O mistério do ser humano só se ilumina de fato à luz do mistério do Verbo encarnado. O primeiro homem, Adão, era imagem do futuro, o Cristo Senhor. Ao revelar o mistério do Pai e de seu amor, Jesus Cristo, o último Adão, manifesta plenamente aos seres humanos o que é o ser humano e a sublimidade da vocação humana ( cf. GS 22).
Ele é “imagem do Deus invisível” (cf. Cl 1,15), homem perfeito, que restituiu aos filhos de Adão a integridade violada pelo pecado. Nele, a natureza humana foi assumida sem ser afetada e, por isso mesmo, tornou-se ainda mais digna e preciosa. Pela sua encarnação, o Filho de Deus (cf. Lc 1,35), de certo modo, uniu-se a todos os seres humanos. Trabalhou com mãos humanas, pensou e agiu como qualquer ser humano, amando com um coração humano. Nascido da Virgem Maria (cf. Lc 2,7) foi realmente um dos nossos em tudo, exceto no pecado (cf. Hb 4,15).
Cordeiro inocente, tendo derramado livremente o seu sangue, nos mereceu a vida. Nele, Deus se reconciliou conosco (cf. 2 Cor 5,18-19) e nos livrou da escravidão do demônio e do pecado, para que cada um de nós pudesse dizer como o Apostolo: o Filho de Deus “me amou e se entregou por mim” (cf. Gl 2,20). Sofrendo por nós, não apenas deu exemplo, para lhe sigamos os passos (cf. 1 Pd 2,21), mas estabeleceu o caminho através do qual a vida e a morte ganham um sentido novo e se tornam vias de santificação.
O evangelista São João escreve: No princípio era o verbo, ou seja, Deus criou o mundo por seu Verbo, isto é, por sua Palavra (cf. Sl 33,6-9) e o Verbo estava com Deus e o verbo era Deus. E, portanto, o Verbo se fez carne, ou seja, o Verbo de Deus assumiu todas as suas fraquezas, inclusive a morte (cf. Fl 2,6-8) e habitou entre nós para manifestar a glória de Deus.
Em Maria Jesus assume a condição humana, pois Deus “enviou seu Filho, nascido de uma mulher, na plenitude dos tempos, para que fôssemos adotados como filhos” (cf. Gl 4,4-5). Portanto, Maria é chamada a ser a mãe do Filho de Deus, sendo que a criança que ela traria em seu seio (cf. Lc 1,31) seria chamado de Jesus, e Maria ficou inquieta como isso acontecerá e o Anjo a disse “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai cobrir com a sua sobra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus” (cf. Lc 1,35).

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