DIA 6 DE FEVEREIRO - QUARTA-FEIRA
SÃO PAULO MIKI
MÁRTIR
(VERMELHO, PREF. COMUM OU DOS MÁRTIRES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Antífona da entrada: Alegram-se nos céus os santos que na terra seguiram a Cristo. Por seu amor derramaram o próprio sangue; exultarão com ele eternamente.
Evangelho (Marcos 6,1-6)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e as
me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos
Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria,
seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o
dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de
admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada,
e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3
Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas
e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a
seu respeito.
4
Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus
parentes e na sua própria casa”.
5
Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos,
impondo-lhes as mãos.
6
Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias
circunvizinhas.
Palavra da Salvação.
Comentário
ao Evangelho
ONDE
LHE VEM ISTO?
O saber de Jesus
deixava admirados os seus conterrâneos. Especialmente quem convivera com ele,
durante o longo período de vida escondida em Nazaré, perguntava-se pela origem
de tanta sabedoria. Não havia explicação plausível, em se considerando sua
origem familiar. Seus pais eram pessoas simples, desprovidas de recursos para
oferecer-lhe uma formação esmerada, que o tornasse superior aos mestres
conhecidos. Sua pregação, na sinagoga, não dava margem para dúvidas. Ele possuía,
de fato, uma ciência elevada, desconhecida até então.
Diante desta incógnita,
os conterrâneos de Jesus deixaram-se levar pelo preconceito: não é possível que
o filho de um carpinteiro, pobre e bem conhecido de todos, possua uma tal
sabedoria!
Sem dúvida, este
preconceito escondia outro elemento muito mais sério. Quiçá desconfiassem que a
sabedoria de Jesus fosse de origem espúria, por exemplo, obra do demônio. Em
outras palavras: aquilo não parecia ser coisa de Deus.
A decisão de
desprezá-lo e não lhe dar ouvidos decorre destas explicações. Era perigoso
enveredar por um caminho contrário à fé tradicional, desviando-se de Deus.
A incredulidade de sua
gente deixava Jesus admirado, a ponto de decidir realizar, em Nazaré, poucos
milagres. Seu povo perdia, assim, uma grande oportunidade de conhecê-lo melhor,
e descobrir, de maneira acertada, a origem de seu saber.
(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese
Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Fonte: www.domtotal.com
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