sábado, 27 de agosto de 2011

PALAVRA DO COORDENADOR


VOCAÇÃO: Existência, Humana, Cristã, Laical, Ministério Ordenados, Vida consagrada!

Amados irmãos do Grupo de Vida João Paulo II. Queridos seguidores e internautas deste blog. Neste mês no qual estamos vivenciando, foram feitas várias reflexões sobre a Vocação, o chamado que Deus nos faz para uma missão. E podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.

Vocação à existência - À vida - Foi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)

Vocação humana - Ser gente, ser pessoa - Foi nos dada à condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogal, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização” e pode-se perder a condição de pessoa humana.

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado - Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes.

Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo) - Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na secularidade exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos deste mundo. O Concilio Vaticano II sublinhou que a vocação e a missão do leigo “contribuem para a santificação do mundo, como fermento na massa”(LG 31).

Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo). É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. “Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura”. (OT 11)

Vocação à vida consagrada (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa). O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo um futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.

Seminarista Luiz Carlos Alves da Silva - Coordenador

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