domingo, 17 de julho de 2011

MEDITANDO A PALAVRA

16º Domingo do Tempo Comum

Sb 12,13.16-19; Sl 85; Rm 8, 26-27; Mt 13, 24-43



A liturgia deste 16º Domingo do Tempo Comum nos fala de Deus como um Pai paciente e misericordioso que espera pacientemente a conversão dos pecadores, seus filhos e filhas, que vivem em meio ao joio e os auxilia para que os mesmos não desistam de lutar pela construção do seu Reino, alicerçado na justiça e no amor.

Por isso, Jesus continua a falar em parábolas comparando o Reino dos céus a um homem que semeou boa semente no seu campo e veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora (cf. Mt 13, 24-26). O evangelho de hoje nos propõe três parábolas que estão intimamente relacionadas, uma vez que tanto o joio como o trigo crescem juntos até o dia da colheita enquanto que a semente de mostarda cresce até se transformar em uma árvore grandiosa e o fermento da farinha até fazer crescer a massa.


Portanto, do mesmo modo é o Reino de Deus que cresce a cada dia apesar das injustiças praticadas por homens maus que vivem em meio aos homens bons e nem por isso, Deus deixa de ser bondoso e compassivo com todos na firme esperança de que voltem ao caminho do bem e alcancem a salvação. Pois Deus não exclui ninguém do seu Reino, mesmo que através de nossas atitudes não queiramos participar dele.

A ideia central dessa parábola consiste na paciência e na tolerância de Deus que não despreza os pecadores e nem os abandona a própria sorte, mas o acolhe como um Pai cheio de misericórdia. Estas três parábolas relatam esse amor incondicional de Deus pelo ser humano, que toma sempre a iniciativa e perdoa o pecador mesmo que este não seja capaz de perdoar o seu semelhante.

Seminarista Claúdio Dantas de Oliveira

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