LITURGIA DIÁRIA

Solenidade de Todos os Santos

"Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus"

Primeira Leitura: Apocalipse 7,2-4
Salmo: 23
Segunda leitura: 1João 3,1-3
Evangelho: Mateus 5, 1-12

No evangelho, Jesus vê multidões de sofredores e ensina como Moisés, que da montanha havia dado a Lei ou Instrução. Na posição de Mestre, rodeado por discípulos, Ele proclama as bem-aventuranças, que começam e terminam com a mesma promessa: o Reino de Deus e sua justiça. São felizes os pobres em espírito, os pequenos que confiam no Senhor e praticam sua vontade. Os aflitos encontram consolo no Deus compassivo, recordando o anúncio profético de esperança (Is 40,1). Os mansos vão usufruir da terra sem violência e opressão. Os que têm fome e sede de justiça serão saciados, quando a terra for renovada e considerada dom de Deus (Lv 25,23). A ação dos misericordiosos é sinal da presença transformadora do Reino. A pureza ou retidão em viver e agir de forma coerente proporciona a esperança de ver a Deus. Os que promovem a paz, o shalom, serão chamados filhos de Deus, pois buscam o bem e a felicidade plena dos irmãos e irmãs. As perseguições são consequências do compromisso com a Boa Nova do Reino revelada em Jesus. Na 1ª leitura, as comunidades cristãs, no final do século I, fortalecidas pelo Senhor ressuscitado, resistem às tribulações. O salmo expressa a fé de quem trilha o caminho da justiça, e permanece na comunhão com Deus, buscando a sua face. A 2ª leitura mostra que nossa filiação divina é dom de amor do Pai. O empenho em seguir com fidelidade o projeto de Deus Pai possibilita caminhar na esperança de nos tornarmos semelhantes ao Filho.