As linhas que virão à seguir são resultados de uma aula da professora Ir Aurélia, mestra em filosofia pela UFRN, que instigou os alunos a escreverem algo referente a reclamação da cadeira, que está sempre disposta a "servir" e sempre é "maltratada".
O RECLAMO DA CADEIRA
Ò que sufoco tenho que suportar
Tanta gente a me arrastar
não sabendo onde vou parar
não posso nem gritar.
Não sei se existe algo a se fazer
Alguém tem que me compreender
Caso contrário vai findar a enlouquecer
E ninguém tornará a me ver
Todo mundo um dia já me usou
Em cima de mim muita gente pulou
E pior que isso até me quebrou
E para o conserto quase ninguém me levou
Quanta desventura e ingratidão
Fico a contemplar a devassidão
E sem um pingo de consideração
Sou empurrada para o porão
Muita gente insiste em pichar-me
Mas não tem coragem de pintar-me
E eu fico aqui a lamentar-me
Na espera de alguém à resgatar-me
Talvez já estejas curioso
Quem é esse jovem teimoso
Que com todo esse som ruidoso
Está querendo um dono zeloso
As vezes fico sem eira e beira
Quase perdendo a estribeira
Mas quero respeito de grande maneira
Para quem não me conhece eu sou a CADEIRA
Tanta gente a me arrastar
não sabendo onde vou parar
não posso nem gritar.
Não sei se existe algo a se fazer
Alguém tem que me compreender
Caso contrário vai findar a enlouquecer
E ninguém tornará a me ver
Todo mundo um dia já me usou
Em cima de mim muita gente pulou
E pior que isso até me quebrou
E para o conserto quase ninguém me levou
Quanta desventura e ingratidão
Fico a contemplar a devassidão
E sem um pingo de consideração
Sou empurrada para o porão
Muita gente insiste em pichar-me
Mas não tem coragem de pintar-me
E eu fico aqui a lamentar-me
Na espera de alguém à resgatar-me
Talvez já estejas curioso
Quem é esse jovem teimoso
Que com todo esse som ruidoso
Está querendo um dono zeloso
As vezes fico sem eira e beira
Quase perdendo a estribeira
Mas quero respeito de grande maneira
Para quem não me conhece eu sou a CADEIRA
ERIVAN JUNIOR- 3º TEOLOGIA
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