Reflexão: Jo 2, 13-25
Neste texto, Jesus ensina que o templo de Deus é, em primeiro lugar, o coração da pessoa que acolheu sua palavra. Falando de si e do Pai, diz: «viremos a ele, e faremos morada nele» (João 14, 23). E Paulo escreve aos cristãos: «Não sabeis que sois templo de Deus?» (1 Cor 3, 16). O cristão é templo novo de Deus. Mas o lugar da presença de Deus e de Cristo também se encontra «onde estão dois ou três reunidos em meu nome» (Mt 18, 20). Por que, então, os cristãos dão tanta importância à igreja, se cada um de nós pode adorar o Pai em espírito e verdade em seu próprio coração ou em sua própria casa? Por que é um mandamento da Igreja ir à Missa todos os domingos? A questão é que Jesus não nos salva separadamente; veio para formar um povo, uma comunidade de pessoas, em comunhão com Ele e entre si. Grandes religiosos como Agostinho, Pascal, Kierkegaard, Manzoni, eram homens de interioridade profunda e sumamente pessoal e, ao mesmo tempo, estavam integrados em uma comunidade, iam à sua igreja. Os bispos em Aparecida, disseram: "Jesus está presente em meio a uma comunidade viva na fé e no amor fraterno. Ali Ele cumpre sua promessa: "Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles" (Mt 18,20). Ele está em todos os discípulos que procuram fazer sua a existência de Jesus, e viver sua própria vida escondida na vida de Cristo (cf. Cl 3,3). Eles experimentam a força de sua ressurreição até se identificar profundamente com Ele: "Já não vivo eu, mas é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20). Jesus está nos Pastores, que representam o próprio Cristo (cf. Mt 10,40; Lc 10,16)." (DAp 256). Pergunto-me: tenho consciência de que sou templo vivo de Deus? Participo da minha comunidade paroquial?
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