DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2011-2015
O Grupo de Vida João Paulo II nesta quarta-feira 19, refletiu sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
Objetivo geral: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
APRESENTAÇÃO
A Igreja existe para Evangelizar. Em meio às alegrias e esperanças, tristezas e angústias do ser humano de cada tempo. São cinco as urgências apontadas:
1.Igreja em estado permanente de missão;
2.Igreja: casa da iniciação à vida cristã;
3.Igreja de animação bíblica da vida e da pastoral;
4.Igreja comunida de comunidades;
5. Igreja a serviço da vida plena para todos.
Isso implica o anúncio e o reanúncio de Jesus Cristo. As diretrizes são um convite para que toda pessoa batizada, assuma o mandato de Jesus Cristo: “Ide pelo mundo inteiro e anuncie a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15). Características indispensáveis da Igreja: a unidade e a diversidade.
Capítulo I: PARTIR DE JESUS CRISTO
Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nisto se manifesta nosso discipulado missionário: contemplamos Jesus Cristo presente e atuante em meio à realidade, à sua luz compreendemos a realidade e com ela nos relacionamos no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir sejam reflexos do seguimento cada vez mais fiel ao Senhor Jesus. (n.4)
É continuo convite aos discípulos missionários e, por meio deles, a toda a humanidade para segui-Lo, em meio a diferenças e desencontros. O encontro com Jesus Cristo é acolhimento da graça do Pai que, pela força do Espírito, revela o Salvador e atua no coração de cada pessoa, possibilitando-lhe esta resposta. (n. 7)
Viver, pois o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e reconciliação. Torna o discípulo missionário firmemente enraizado e edificado em Cristo Jesus (Ef 3,17; Cl 2,7), á semelhança da casa que se constrói sobre a rocha (Mt 7,24-27). Assim, cada discípulo missionário, junto com toda a Igreja, comunidade dos discípulos missionários, torna-se fonte de paz, justiça, concórdia e solidariedade. Significa contemplar Jesus Cristo em constante atitude de saída de si, de desprendimento e esvaziamento. Implica diálogo, unidade na diversidade, partilha, compreensão, tolerância, respeito, reconciliação e, consequentemente, missão (n.16).
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