Neste trigésimo domingo do tempo comum, Jesus ainda sendo interroga pelos fariseus, deixa explicito os dois amores da vida, Deus e o próximo. Amores que nem sempre conseguimos conciliar. Pois, quando amamos a Deus de verdade consequentemente amamos o próximo. Amor esse, que existe uma relação profunda onde todos nós sabemos, porém não damos a mínima e nem nos esforçamos para vê pelo menos seus resquícios. O amor de Deus para com o homem. E o amor ao próximo requer de nós uma doação, o sair de nós mesmos para compreender a necessidade do outro. No entanto quando não acontece esquecemos- nos destas palavras preciosas: “Façamos o homem nossa imagem e semelhança ”(Gn 1,26). Esquecemos deste olhar diferenciado por nós. Não façamos deste amor um mero instrumento, descartável, que não serve mais. O amor que Deus tem para conosco é tão precioso que Ele quis estar bem próximo de nós, não que ele não pudesse, mas estando como homem. Rebaixando-se de sua natureza para estar conosco. Devemos ter isso bem vivo dentro de nós, não nos esqueçamos a que ponto esse amor chegou; a ponto da cruz. Tenhamos a atitude dos Tessalônicos, acolhamos a Palavra com amor, divulgando-a, propagando por toda parte e, com o nosso testemunho, quem sabe um dia, não precisemos mais falar, pois as pessoas mesmas contarão como nós somos que abandonamos os falsos deuses e servimos o Deus vivo e verdadeiro. Assim, recitaremos com propriedade o refrão do salmo: “Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação”. Deus nos abençoe e amai-vos uns aos outros.
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