Expectativa, emoção, alegria, choro, satisfação, ... tudo se misturava ao poder ver aquela juventude reunida em torno de um evento tão singular na Arquidiocese de Natal (Bote Fé). Não existem palavras que possam descrever a concretude do dia de ontem. Todos queriam a oportunidade de poder pelo menos tocar na santíssima cruz de Nosso Senhor e no ícone da Beatíssima Virgem Maria, mas o Deus beneplácito “concedeu “esta oportunidade a poucos. E nós, seminaristas, por bondade divina fomos surpreendidos ao percebermos que estávamos no caminho que seria o corredor por onde esses sinais de Deus iriam passar, nós sorriamos comemorávamos, pulávamos e nos enchíamos de esperança. Quanto mais aqueles sinais se aproximavam de nós, mais a expectativa e alegria nos envolviam transformando a euforia em uma paz profunda. Não irei esquecer nunca mais aqueles olhares lacrimosos com aquelas lágrimas que rolavam dos jovens que se transformaram no Cirineu para levar a Cruz e daqueles que se transformaram no discípulo amado ao levarem Maria em suas mãos, mas, sobretudo ficará em minha memória a comoção que me envolveu( e aos meus irmãos seminaristas) ao tocar aqueles sinais de Deus que desceram em Natal. Dá para se compreender o que aquela hemorroísa sentiu ao tocar a orla do manto de Cristo! Verdadeiramente é uma força divina que sai d’ Ele e entra em nosso ser nos envolvendo por inteiro e nos impulsiona a optarmos por Ele. Ou ainda confirmar como São Paulo: Viver para mim é Cristo e Morrer é lucro; e foi esse o pensamento que intui: naquele momento a morte seria uma “certeza de um FIM” feliz em Cristo. Ontem o caminho do Calvário foi transferido para Natal, mas a grande diferença é que todos que olhavam aquela e Cruz e Ícone, não vinham apenas um homem e uma mulher transfigurados pelo sofrimento da dor da crucifixão, mas já tinham a certeza de ver a face ressuscitada de Cristo e a alegria resplandecente da Virgem ao receber Cristo glorioso “em seus braços”. Em cada rosto juvenil era possível ver a marca de uma páscoa duradoura que enchia o coração de todos e que nos levava a acreditar que vale a pena ser católico. Resumo tudo isso em uma palavra: GRATIDÃO, pois foi DEUS que me concedeu vivenciar tal experiência que para sempre levarei em minha vida.
Seminarista Erivan Junior
Seminarista Erivan Junior
Meu querido Irmão Júnior, me emocionava em pesar em tão grande alegria, como fiquei feliz. Seu texto muito me ajudou a refletir mais ainda o sentido de estar perto do mistério de cristo. Deus o abençoe.
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