quarta-feira, 20 de março de 2013

EVANGELHO DO DIA


DIA 20 DE MARÇO - QUARTA-FEIRA

V SEMANA DA QUARESMA
(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO I – OFÍCIO DO DIA)

Evangelho (João 8,31-42)

Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor.
Felizes os que observam a palavra do Senhor, de reto coração, e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Lc 8,15)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. 
Naquele tempo, 8 31 E Jesus dizia aos judeus que nele creram: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; 
32 conhecereis a verdade e a verdade vos livrará". 
33 Replicaram-lhe: "Somos descendentes de Abraão e jamais fomos escravos de alguém. Como dizes tu: Sereis livres?" 
34 Respondeu Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo. 
35 Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. 
36 Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 
37 Bem sei que sois a raça de Abraão; mas quereis matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós. 
38 Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que aprendestes de vosso pai". 
39 "Nosso pai", replicaram eles, "é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. 
40 Mas, agora, procurais tirar-me a vida, a mim que vos falei a verdade que ouvi de Deus! Isso Abraão não o fez. 
41 Vós fazeis as obras de vosso pai". Retrucaram-lhe eles: "Nós não somos filhos da fornicação; temos um só pai: Deus". 
42 Jesus replicou: "Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque eu saí de Deus. É dele que eu provenho, porque não vim de mim mesmo, mas foi ele quem me enviou".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A VERDADE QUE LIBERTA 
No confronto com os judeus, Jesus apresentou-se como a única verdade que pode trazer libertação. Com isto, punha em xeque a prática religiosa judaica na qual fora educado e que era a base da fé de seus discípulos e de seus interlocutores. Em que sentido o ensinamento de Jesus era diferente, a ponto de proporcionar uma libertação impossível de ser alcançada por outras vias? 

A força libertadora da verdade ensinada pelo Mestre está ligada à sua origem: ele ensinava o que havia visto junto do Pai. Suas palavras tinham uma força única de colocar os discípulos em contato com o desígnio do Pai e estabelecer uma profunda comunhão de amor com ele. A libertação resultava da presença amorosa do Pai no coração do discípulo. Presença capaz de banir toda forma de egoísmo escravizador e estabelecer relações fraternas com o próximo. Presença suficientemente forte para arrancar o discípulo das trevas do pecado e introduzi-lo no reino da luz. Presença humanizadora e plenificadora. 

Jesus considerava a doutrina dos judeus demasiadamente contaminada por elementos espúrios, nem sempre compatíveis com o querer divino. De fato, de tanto se intrometer na Lei de Deus, os judeus acabaram por desvirtuar-lhe o sentido. 
As palavras de Jesus serviam de alerta para quem desejava tornar-se discípulo. Urgia deixar-se libertar pela verdade proclamada por ele. 

Fonte: http://www.domtotal.com

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