Cardeal dom Claudio
Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Aamzônia, concede entrevista à
Rádio Vaticano e reflete sobre o significado do encontro que se realiza esta
semana no estado do Pará para celebrar e avaliar a caminhada da Igreja na
região amazônica nos últimos 40 anos, inspirada pelo Documento de Santarém
(1972).
“Estamos revisitando o
célebre Documento de Santarém, de 40 anos atrás, um documento muito
interessante na época, justamente depois de Medellín e do Concílio Vaticano II.
No Documento, foi a primeira vez que se falou no Brasil de prioridades
pastorais, de inculturação, de pastoral indígena, das comunidades eclesiais de
base, que na época se chamavam comunidades cristãs de base. Enfim, o documento
foi muito interessante na época, e agora está sendo revisitado.
Vemos que a Igreja aqui
está muito viva, mas ao mesmo tempo, preocupada com a falta de padres, com a
falta de condições de formar padres. Faltam recursos econômicos, porque hoje é
muito caro formar um padre. Por outro lado, há uma grande vontade de formar o
clero autóctone, de indígenas, com todos os desafios que isto comporta”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário