SEMANA DA EPIFANIA
(BRANCO, PREFÁCIO DA EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)
(BRANCO, PREFÁCIO DA EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da
entrada: Bendito o que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina
(Sl 117,26s).
Oração do dia
Ó Deus, cujo Filho unigênito se
manifestou na realidade da nossa carne, concedei que, reconhecendo sua
humanidade semelhante à nossa, sejamos interiormente transformados por ele. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 João
4,7-10)
Leitura da primeira carta de João.
4 7 Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo
o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a
Deus, porque Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus
para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos
por ele.
10 Nisto consiste o amor: não em termos
nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar
os nossos pecados.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial
71/72
Os reis de toda a terra
hão de adorar-vos, ó Senhor!
Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
Com justiça ele governe o vosso povo,
com eqüidade ele julgue os vossos pobres.
Das montanhas venha a paz a todo o povo,
e desça das colinas a justiça!
Este rei defenderá os que são pobres,
os filhos dos humildes salvará.
Nos seus dias, a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!
hão de adorar-vos, ó Senhor!
Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus,
vossa justiça ao descendente da realeza!
Com justiça ele governe o vosso povo,
com eqüidade ele julgue os vossos pobres.
Das montanhas venha a paz a todo o povo,
e desça das colinas a justiça!
Este rei defenderá os que são pobres,
os filhos dos humildes salvará.
Nos seus dias, a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!
Evangelho (Marcos
6,34-44)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 6 34 ao desembarcar, Jesus viu uma grande
multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E
começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35 A hora já estava bem avançada quando
se achegaram a ele os seus discípulos e disseram: "Este lugar é deserto, e
já é tarde.
36 Despede-os, para irem aos sítios e
aldeias vizinhas a comprar algum alimento".
37 Mas ele respondeu-lhes:
"Dai-lhes vós mesmos de comer". Replicaram-lhe: "Iremos comprar
duzentos denários de pão para dar-lhes de comer?"
38 Ele perguntou-lhes: "Quantos
pães tendes? Ide ver". Depois de se terem informado, disseram:
"Cinco, e dois peixes".
39 Ordenou-lhes que mandassem todos
sentar-se, em grupos, na relva verde.
40 E assentaram-se em grupos de cem e de
cinqüenta.
41 Então tomou os cinco pães e os dois
peixes e, erguendo os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e os deu a seus
discípulos, para que lhos distribuíssem, e repartiu entre todos os dois peixes.
42 Todos comeram e ficaram fartos.
43 Recolheram do que sobrou doze cestos
cheios de pedaços, e os restos dos peixes.
44 Foram cinco mil os homens que haviam
comido daqueles pães.
Palavra da Salvação.
Comentário ao
Evangelho
DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA
A Galiléia tinha, desde há muito
tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de
Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo.
Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de
poucos permaneceu inalterada.
O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando
incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo
fossem partilhados entre todos.
Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e
não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica,
possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão
faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter
milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se
pudessem saciar.
Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe
cabia, a começar com aquele jovem que possuía “cinco pães e dois peixes”. Quem
não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para “cinco mil
pessoas?” Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou
de maneira diferente.
A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da
ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com
o próximo.
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu
semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e
disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que
alcancemos nos celestes sacramentos o que professamos por nossa fé. Por Cristo,
nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Pela grande
caridade com que nos amou, Deus nos mandou o seu filho numa carne semelhante à
do pecado (Ef 2,4; Rm 8,3).
Depois da comunhão
Ó Deus, que pela nossa participação neste sacramento entrais em comunhão
conosco, fazei que sua graça frutifique em nós e possamos conformar nossa vida
aos dons que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
FONTE: http://www.domtotal.com
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