
Faço a minha reminiscência neste dia e vem à minha memória, a insegurança que sentia em deslocar-me de São Gonçalo do Amarante em destino a Emaús, local que nunca tinha sequer estado. No dia antecedente procurei várias pessoas que pudessem dar-me qualquer direcionamento de como chegar no mencionado bairro. Sem acesso seguro a muita informação, aventurei-me ir rumo ao meu destino confiando na sorte, para não dizer providência.
Depois de pegar dois ônibus lotados por aqueles que se sacrificam diariamente para poderem sobressair na vida e após buscar livra-me da chuva torrencial que por ora caíra, consegui chegar ao meu destino: EMAÚS. Minha preocupação tinha chegado ao fim, se não fosse o fato de ir bater na porta errada! Explico: em frente do seminário, que é bem discreto, há um instituto feminino religioso e sua aparência é bem mais vistosa, por isso me dirigi para esse instituto sendo enganado, portanto, pela aparência. Graças a Deus a freira que me recebeu era bastante gentil e me direcionou para o local correto a saber, não era tão distante.
Chegando ao seminário, percebi que não estava só, pois vários jovens estavam com uma timidez visível e com uma esperança plausível, próprio daqueles que sonham alcançar uma meta. Percebia que iniciava para mim uma longa caminhada, que não sabia ao certo de como seria, mas estava disposto à seguir em frente, não obstante as minhas muitas fraquezas e limitações.
No desenvolver daquele encontro vocacional vivemos vários momentos de partilhas, exposições, diálogos e etc, mas permitam-me acentuar algo engraçado que aconteceu: diante da chuva, que era torrencial, uma calha da capela quebrou-se e inundou todo o local que estávamos, foi um “desespero” para equipe da Pastoral Vocacional, inclusive para o reitor de então o padre Valquimar!
Deixando de lado todos esses detalhes “efêmeros” gostaria de evidenciar o marco deste encontro: o verdadeiro motivo de deter-me à essas linhas. É o fato de que o este primeiro encontro vocacional foi exatamente no dia do Glorioso São José. Naquele dia eu consagrei a minha vocação de uma forma mais direta a esse homem que soube fazer tão bem a vontade de Deus. A minha motivação impulsiva foi apenas o cântico pós-comunhão,(Simplesmente José/ Eugênio Jorge) que muito me chamou atenção e me ajudou à meditar na figura deste homem tão ilustre. A partir de então foi evidenciado na minha vida o exemplo do esposo da Virgem Maria e o consagrei de forma mais intensiva a minha vida vocacional.
GLORIOSO SÃO JOSÉ ROGAI POR NÓS!
Erivan Junior
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