VIII Pé e Fé na caminhada
Reflexão feita pelo Seminarista Cláudio,
IV Teologia e apresentado no encontro Semanal
do Grupo de Vida João Paulo II, no dia 23/03/2011.
O Encontro teve como tema geral: O perfil do presbítero diocesano na atual conjuntura sócio-cultural e foi desenvolvido pelo Pe. Izidorio (Salgueiro) destacando três aspectos: 1) Que sociedade? 2) Que modelo de Igreja? 3) Que presbítero? Tendo como diferencial o presbítero brasileiro.
Quanto o contexto cultural onde o presbítero exerce o seu ministério: o doc. Aparecida fala de uma mudança de época- crise de referenciais (pessoas, instituições, Igrejas); questionamentos dos fundamentos da sociedade, inclusive da Igreja. Entretanto, essa mudança de época não é totalmente negativa, pois nos leva a buscar respostas para esses questionamentos.
Quanto à Igreja em uma mudança de época, com a chegada da Modernidade temos momentos fortes de transformações que exigem novas posturas, tomadas de consciência e novas respostas para a sociedade e para o homem moderno.
Quanto à missão e identidade do presbítero, o doc. Aparecida n. 367 e o Diretório para a formação dos presbíteros na igreja do Brasil falam dessa mudança de época (n. 14-33). E o doc. 85 da CNBB afirmam que essa mudança de época afeta diretamente os jovens e conseqüentemente as casas de formação.
Também existem três gerações de presbíteros: A geração do Pré-Concílio Vat. II e conciliar; depois a do Pós-Vaticano II e a terceira que é a da crise da Modernidade ou da mudança de época. Essas três gerações muitas vezes convivem em constantes conflitos. Nesta perspectiva os documentos conciliares LG e GS se complementam e ajudam a traçar o perfil do presbítero.
Neste contexto os desafios atuais para o ministério presbiteral são: A fragmentação do modelo de família (casais gays); a crise da espiritualidade do padre diocesano, que assume a espiritualidade dos movimentos; as transformações bruscas da sociedade (mudança de época); o diálogo interreligioso; o perigo de absolver os valores da Modernidade (consumismo, individualismo, hedonismo, relativismo, subjetivismo, etc.) casais em segunda união.
Por isso, é preciso que o modelo de presbítero seja o de Cristo Bom Pastor, mas antenado com a realidade para dialogar com o mundo universitário e urbano; comprometido com os anseios do povo de Deus e com a formação permanente. Foram dias de reflexão e de aprofundamento com a presença gratificante de Dom Adriano (Floresta) e Dom Frei Magnus (Salgueiro).
Algumas propostas foram dadas pelos seminaristas para fomentar o espírito missionário para serem analisadas pelos Bispos do nosso regional como:
- Intercâmbio missionário entre os seminaristas do regional NE II nas férias;
- Criação de Instituto para formação missionária no Regional NE II para seminaristas, padres, religiosos(as) e leigos que se identificam com a missão continental;
Por tudo isso, posso dizer que valeu a pena viajar 10h para vivenciar esses momentos. O Próximo encontro acontecerá de 23 à 26/01/2012 em Natal-RN.
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