DIA 1º DE FEVEREIRO - SEXTA-FEIRA
III SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Evangelho (Marcos
4,26-34)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 4 26 Jesus dizia
também à multidão: “O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à
terra.
27 Dorme, levanta-se, de noite e
de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.
28 Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a
espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
29 Quando o fruto amadurece, ele
mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita”.
30 Dizia ele: “A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que
parábola o representaremos?
31 É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de
todas as sementes.
32 Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as
hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem
abrigar-se à sua sombra”.
33 Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes
anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
34 E não lhes falava, a não ser em
parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.
Palavra da Salvação.
Comentário ao
Evangelho
A DINÂMICA DO REINO
Umas das limitações do discípulo consiste em não respeitar a dinâmica
própria do Reino. E querer fazê-lo crescer e dar frutos num ritmo diferente
daquele querido por Deus. A impaciência do discípulo pode colocar em risco a
eficácia do Reino. Quem não gostaria de ver a justiça reinar, no mundo inteiro,
de uma hora para outra? Quem não ficaria contente se a pobreza e a miséria
fossem erradicadas num passe de mágica? Quem não exultaria vendo a superação
imediata de todo tipo de exclusão, violência e falta de solidariedade?
Estes frutos do Reino, contudo, vão se produzindo de modo escondido, em
pequenos gestos e projetos bem simples, sem que ninguém se dê conta. O
discípulo tem sensibilidade para perceber a sementinha do Reino medrando nos
lugares mais estranhos e de maneiras não convencionais. E reconhece aí a ação
providente do Pai.
O discípulo impaciente se desespera pela lentidão das coisas, tornando-se
insensível para a presença efetiva do Reino ao seu redor. Ele aplica ao Reino
seus cálculos mundanos e exige dele a eficácia característica dos projetos
humano. E se decepciona por não poder apressar o ritmo da implantação do Reino. A
construção do Reino se dá pela conjugação da ação divina e da ação humana.
Basta que o discípulo faça sua parte. O resto fica por conta de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a
cada mês).
Fonte:WWW.DOMTOTAL
28 Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
30 Dizia ele: “A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?
31 É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.
32 Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33 Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
Palavra da Salvação.
O discípulo impaciente se desespera pela lentidão das coisas, tornando-se insensível para a presença efetiva do Reino ao seu redor. Ele aplica ao Reino seus cálculos mundanos e exige dele a eficácia característica dos projetos humano. E se decepciona por não poder apressar o ritmo da implantação do Reino. A construção do Reino se dá pela conjugação da ação divina e da ação humana. Basta que o discípulo faça sua parte. O resto fica por conta de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário