
1ª Leitura - Rm 11,29-36
Salmo - Sl 68 (69),30-31. 33-34. 36-37 (R. 14c)
Salmo - Sl 68 (69),30-31. 33-34. 36-37 (R. 14c)
31º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Autenticidade na vida cristã
Na liturgia de hoje, Jesus afirma a autoridade dos que assumem a tarefa de ensinar; exortando, e ao mesmo tempo, chama a atenção para que assumindo a liderança da comunidade, observem o que ensina. Orienta-nos para que a conduta do líder não seja um contraste com o que ensina; pois isso é sinal de infidelidade à missão assumida.
Um dos primeiros contrastes apontado por Jesus é o acúmulo de observâncias exigidas do povo que não fazem parte do cerne da fé. Deus não quer de nós observâncias externas, mas apenas o nosso coração. É dever nosso como lideres ou não, ajudar as pessoas a encontrar o sentido da fé.
Outra chamada de atenção é com relação à hipocrisia por parte daquelas pessoas que estão à frente da comunidade só para que sejam tratadas com honrarias, e gostam de ser reconhecidas como “mestres”. Com relação a isso, disse Jesus: “um só é vosso mestre”. Ele ensina que sejamos de fato, pessoas humildes; capazes de reconhecer que a palavra proclamada é de Deus. Somos meros instrumentos de Deus na transmissão da mensagem, para a edificação do Reino. Jesus é quem nos ensina como deve ser o nosso comportamento; verdadeiros discípulos: deixar que Cristo, seja o único mestre. É preciso lembrar que, é com o serviço humilde aos irmãos que nos faz mais nobres aos olhos de Deus. Só seremos capazes de nos sentar para ensinar se nos dedicarmos ao serviço fraterno. O mais belo discurso é aquele que se configura com a própria vida.
Por seminarista:
Manoel Alaíde da Silva
Salmo - Sl 18(19A),2-3.4-5 (R. 5a)
Salmo - Sl 108 (109),21-22. 26-27. 30-31 (R. 26b)
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA
Contam que numa carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa ? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse :
-- Senhores ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios !
Autor desconhecido
Neste trigésimo domingo do tempo comum, Jesus ainda sendo interroga pelos fariseus, deixa explicito os dois amores da vida, Deus e o próximo. Amores que nem sempre conseguimos conciliar. Pois, quando amamos a Deus de verdade consequentemente amamos o próximo. Amor esse, que existe uma relação profunda onde todos nós sabemos, porém não damos a mínima e nem nos esforçamos para vê pelo menos seus resquícios. O amor de Deus para com o homem. E o amor ao próximo requer de nós uma doação, o sair de nós mesmos para compreender a necessidade do outro. No entanto quando não acontece esquecemos- nos destas palavras preciosas: “Façamos o homem nossa imagem e semelhança ”(Gn 1,26). Esquecemos deste olhar diferenciado por nós. Não façamos deste amor um mero instrumento, descartável, que não serve mais. O amor que Deus tem para conosco é tão precioso que Ele quis estar bem próximo de nós, não que ele não pudesse, mas estando como homem. Rebaixando-se de sua natureza para estar conosco. Devemos ter isso bem vivo dentro de nós, não nos esqueçamos a que ponto esse amor chegou; a ponto da cruz. Tenhamos a atitude dos Tessalônicos, acolhamos a Palavra com amor, divulgando-a, propagando por toda parte e, com o nosso testemunho, quem sabe um dia, não precisemos mais falar, pois as pessoas mesmas contarão como nós somos que abandonamos os falsos deuses e servimos o Deus vivo e verdadeiro. Assim, recitaremos com propriedade o refrão do salmo: “Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação”. Deus nos abençoe e amai-vos uns aos outros.
FESTA DO BEATO JOÃO PAULO II
A data escolhida tem a ver com o início oficial do seu Pontificado. De fato, a 22 de Outubro de 1978, o mundo ficou surpreso quando o primeiro Papa da História nos pediu para não termos medo de acolher Cristo e aceitar o seu poder.
Celebremos com muita alegria a festa dedicada ao beato João Paulo II
Ó Trindade Santa, nós Vos agradecemos por ter dado à Igreja o Beato João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor.
Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna Convosco. Segundo a Vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos, na esperança de que ele seja logo inscrito no
número dos vossos santos. Amém.
Beato João Paulo II, intercedei por nós!
O Grupo de Vida João Paulo II está em festa pela Ordenação Diaconal dos seus membros. Luiz Carlos Alves da Silva (Coordenador), Josenilton Hipolito de Araujo (Diretor do blog) e Cláudio Dantas de Oliveira (Mestre de Cerimônia). Realizará dia 26 de dezembro deste ano. A cerimônia será celebrada pelo Bispo Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, a partir das 19 horas, na Catedral de Santana em Caicó – RN.
DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2011-2015
O Grupo de Vida João Paulo II nesta quarta-feira 19, refletiu sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
Objetivo geral: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
APRESENTAÇÃO
A Igreja existe para Evangelizar. Em meio às alegrias e esperanças, tristezas e angústias do ser humano de cada tempo. São cinco as urgências apontadas:
1.Igreja em estado permanente de missão;
2.Igreja: casa da iniciação à vida cristã;
3.Igreja de animação bíblica da vida e da pastoral;
4.Igreja comunida de comunidades;
5. Igreja a serviço da vida plena para todos.
Isso implica o anúncio e o reanúncio de Jesus Cristo. As diretrizes são um convite para que toda pessoa batizada, assuma o mandato de Jesus Cristo: “Ide pelo mundo inteiro e anuncie a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15). Características indispensáveis da Igreja: a unidade e a diversidade.
Capítulo I: PARTIR DE JESUS CRISTO
Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nisto se manifesta nosso discipulado missionário: contemplamos Jesus Cristo presente e atuante em meio à realidade, à sua luz compreendemos a realidade e com ela nos relacionamos no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir sejam reflexos do seguimento cada vez mais fiel ao Senhor Jesus. (n.4)
É continuo convite aos discípulos missionários e, por meio deles, a toda a humanidade para segui-Lo, em meio a diferenças e desencontros. O encontro com Jesus Cristo é acolhimento da graça do Pai que, pela força do Espírito, revela o Salvador e atua no coração de cada pessoa, possibilitando-lhe esta resposta. (n. 7)
Viver, pois o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e reconciliação. Torna o discípulo missionário firmemente enraizado e edificado em Cristo Jesus (Ef 3,17; Cl 2,7), á semelhança da casa que se constrói sobre a rocha (Mt 7,24-27). Assim, cada discípulo missionário, junto com toda a Igreja, comunidade dos discípulos missionários, torna-se fonte de paz, justiça, concórdia e solidariedade. Significa contemplar Jesus Cristo em constante atitude de saída de si, de desprendimento e esvaziamento. Implica diálogo, unidade na diversidade, partilha, compreensão, tolerância, respeito, reconciliação e, consequentemente, missão (n.16).